23/04/2008

Alunos franceses visitam a Ferreira Dias

Na Quarta-feira dia 23 de Abril, a nossa escola recebe um grupo de 12 alunos franceses luso-descendentes acompanhados de 2 professoras. São alunos de 12º ano que vivem nos arredores de Paris e estão a realizar uma visita de estudo na região de Lisboa. Vêm partilhar a rotina da nossa escola: almoçam na cantina e assistem a uma aula de português de 12º ano e outra de francês de 10º ano. Vão conhecer os espaços da escola e conviver com os nossos alunos.

As professoras da Secundária Ferreira Dias
Carmo Simões e Laura Matos

15/04/2008

RELEMBRANDO O 25 DE ABRIL DE 1974

Conta-me como foi o 25 de Abril!
Otelo Saraiva de Carvalho na Ferreira Dias

Otelo Saraiva de Carvalho, figura histórica do 25 de Abril de 1974, através de um contacto feito há alguns meses aceitou o pedido para vir falar à nossa escola sobre o significado desta data. Ficou combinada a sua presença para a manhã do dia 10 de Abril. Tudo confirmado e como o prometido é devido, Otelo Saraiva de Carvalho ainda antes da hora marcada, chegou à Ferreira Dias, pronto para se dirigir aos alunos (desta vez como é óbvio veio de automóvel e não dentro de um tanque!).
Os alunos de várias turmas do 9º, 10º, 11º e 12º anos e alguns professores enchiam por completo a Sala de Reuniões à espera da chegada de Otelo. A mesa reservada para o orador estava devidamente engalanada com cravos vermelhos, em honra do 25 de Abril também conhecido como Revolução dos Cravos. Ficou acordado que o convidado começaria a sua intervenção, não com uma palestra tradicional, mas que seria dada a palavra aos alunos que colocariam as questões que entendessem (algumas até tinham sido preparadas em aulas de História) e ouviriam em seguida a resposta.
Otelo Saraiva de Carvalho ao responder às perguntas que iam sendo feitas, transformou a sessão sobre o 25 de Abril numa verdadeira aula de História ao vivo. Efectivamente deve ser muito raro ouvir os factos históricos serem relatados na primeira pessoa, por aquele que esteve na origem desses mesmos acontecimentos, que acabaram por transformar a nossa História. O 25 de Abril de 1974 foi considerado por Otelo como a data mais importante do século XX português.
Os assuntos tratados englobaram diversos temas, não se limitando apenas àquilo que aconteceu na madrugada de Abril. Houve a preocupação por parte do convidado de traçar um quadro vivo da sociedade portuguesa do tempo do fascismo, vincando a falta de liberdade que então se sentia. A Guerra Colonial, a situação vivida dentro dos quartéis, o ambiente entre os soldados e os capitães que eram obrigados a ir combater para África, também foram focados. O período pós 25 de Abril acabou por ser igualmente abordado não se esquivando Otelo a responder sobre as sua posição sobre as FP 25 de Abril, negando ter feito parte desse movimento.
Uma memória prodigiosa, um discurso bastante vivo entusiasmaram a assistência que não parava de fazer perguntas. No final houve sessão de autógrafos, tendo alguns alunos pedido que a assinatura fosse feita por cima da fotografia do próprio Otelo Saraiva de Carvalho que aparece no livro de História.
Esta iniciativa enquadrou-se dentro das actividades levadas a cabo pela Biblioteca e pelo Grupo Clio de História, mas ela só foi um êxito porque para além da colaboração do Conselho Executivo, do Presidente da Associação de Pais, conseguiu cativar as os mais novos e fez matar saudades aos mais velhos (professores, funcionários) que gostaram de rever a presença de Otelo Saraiva de Carvalho.































08/04/2008

HISTÓRIA AO VIVO



25 de Abril de 1974


História contada,
34 anos depois, por


Otelo Saraiva de Carvalho


5ª feira, 10 de Abril, às 10,30 horas na Sala de Reuniões


04/04/2008

ENCONTRO COM A ESCRITORA MARIA TERESA MAIA GONZALEZ



É já no dia 8 de Abril às 10 horas na Sala de Reuniões.




Maria Teresa Maia Gonzalez
Escritora portuguesa nascida em 1958, em Coimbra.
Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas, na variante de Estudos Franceses e Ingleses, na Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa.
Aos 24 anos começou a dar aulas de Língua Portuguesa, actividade que manteve até 1997, tanto em escolas oficiais como em particulares. Também leccionou Inglês e Francês.
Paralelamente, iniciou em 1989 carreira como escritora de literatura juvenil, sendo a co-autora, com Maria do Rosário Pedreira, da colecção O Clube das Chaves, que já deu origem a mais de vinte livros. O primeiro livro intitulava-se O Clube das Chaves Entra em Acção e foi com ele que ganharam um concurso literário organizado pela editora Verbo.
Maria Teresa Maia Gonzalez escreveu também alguns livros a solo, como A Lua de Joana, onde aborda o problema da toxicodependência entre os jovens. O livro fez um grande sucesso, ultrapassando as 15 edições em Portugal, e foi traduzido na Albânia, Alemanha, Bulgária e Espanha. A solo lançou também a colecção Profissão Adolescente, assim como as peças de teatro Os Herdeiros da Lua de Joana, O Amigo do Computador e A Rapariga Voadora, na colecção Um Palco na Escola.




Reencontro com a Maria Almira
















Ainda a Semana da Leitura

No dia 5 de Março os alunos do 11º a e do 12º A acompanhados pela professora de História da Cultura e das Artes, Ana Bela Castelo, fizeram uma homenagem calorosa à poetisa Maria Almira Medina no seguimento da sua primeira vinda à nossa escola no 1º Período. Apresentaram uma dramatização de três contos do livro A Menina Girassol e declamaram poemas retirados dos seus livros – Sem Moldura e Em Tempo de Cata Sol – esta actividade foi acompanhada musicalmente por um duo de guitarras de alunos do 11º A.
A autora apanhada de surpresa, porque não esperava ver os seus textos dramatizados daquela maneira tão sentida, ficou visivelmente emocionada, expressando a sua admiração convidando-os comovida, para participarem numa retrospectiva da sua obra que, por iniciativa da Câmara Municipal de Sintra, virá a ser feita no próximo ano.
Mais uma vez ficou provado que a Maria Almira consegue cativar os jovens, proporcionando momentos muito ricos que todos partilham trocando ideias, experiências de vida, valores e sobretudo emoções. Esbatem-se todas as diferenças de idade, levando ao enriquecimento de todos os participantes.
Obrigada Maria Almira!


02/04/2008

SEMANA DA LEITURA 2008

E foi assim a nossa Semana de Leitura 2008


































CONVITE À LEITURA

CONVITE
À
LEITURA
É, realmente, uma «inaudita» guerra aquela que ocorre numa
manhã como outra qualquer, em plena Avenida Gago Coutinho, à
hora em que muitos automobilistas pretendem entrar em Lisboa.
De repente, deparam‑se com a tropa do almóada Ibn-el-Muftar, composta por mais de dez mil homens, cujo intuito é pôr cerco às muralhas de Lixbuna.
Confuso?
É simples: a culpada foi Clio, musa da História, que adormeceu a tecer a imensa tapeçaria milenária a seu cargo e, embaraçando
dois fios da trama, fez um nó que amalgamou duas datas, 4 de Junho de 1148 e 29 de Setembro de 1984!
Calcule-se agora o pandemónio na zona. Os automóveis a apitar,
os cavalos dos beduínos assarapantados, a PSP a tomar conta da ocorrência e a pedir ajuda aos pelotões da Polícia de Intervenção para travar a insurreição. Mas Clio acaba por acordar e…
Destaque ainda para «O nó estatístico», a história do chimpanzé que se chamava Golo e que, um dia, surpreende os donos com uma nova habilidade: sozinho no escritório, é capaz de dactilografar, na máquina de escrever, páginas da Menina e Moça de Bernardim Ribeiro.
Seis histórias, seis momentos divertidos.