19/12/2016

BOAS FESTAS


A Biblioteca Escolar deseja a todos os Amigos, um excelente Natal. 

Votos para que  2017 seja um ano de cumprimento dos sonhos e das Boas Vontades.




13/12/2016

MARATONA DE CARTAS- AMNISTIA INTERNACIONAL

Mais uma vez, a Biblioteca Escolar faz uma parceria com a Amnistia Internacional.
A Maratona de Cartas é o maior evento de direitos humanos organizado anualmente pela AI. O objetivo é chamara a tenção para  casos de pessoas presas e comunidades em risco. 
Relembram-se as palavras de Peter Benenson, fundador da Amnistia Internacional:

“Outrora os campos de concentração e outros lugares obscuros estavam na escuridão. Agora são iluminados pela luz da vela da Amnistia Internacional. Na primeira vez que acendi uma vela da Amnistia lembrei-me do ditado chinês “É melhor acender uma vela do que maldizer a escuridão.”


12/12/2016

LER E APRECIAR

“LER & APRECIAR”
Título: O Último Cabalista de Lisboa
Autor: Richard Zimler
Editora: BIIS
Edição-reimpressão: 06-2016
Porto Editora

Número de páginas: 352
Preço: 12,40
Género: Romance


            Richard Zimler é um jornalista, escritor e professor norte-americano naturalizado português. Nasceu em Nova Iorque, a 1 de Janeiro de 1956. É formado em Religião Comparativa e mestre em Jornalismo. Veio para Portugal em 1990 e vive, atualmente, no Porto.
            O Último Cabalista de Lisboa, publicado em 1996, é baseado em factos verídicos, juntamente com ficção. O livro retrata os Zarco, uma família de cristãos-novos que, na verdade, são judeus, praticam, às escondidas, o judaísmo e têm como patriarca Abraão Zarco, um iluminador e membro respeitado na comunidade judaica. É também um cabalista de Lisboa. A personagem principal, assim como narrador deste romance, é o seu sobrinho, Berequias Zarco.
            A história decorre no progrom de Lisboa de 1506, durante as celebrações da Páscoa, em que muitos cristãos-velhos foram mortos numa fogueira no Rossio, após terem sido culpados pelo progrom. Berequias Zarco encontra morto nu o seu tio, Abraão, juntamente com uma jovem desconhecida, banhados em sangue, numa cave que servia de templo secreto desde que a Sinagoga fora encerrada pelos cristãos-velhos. Um manuscrito iluminado e recentemente terminado por Abraão tinha desaparecido do seu esconderijo secreto. O seu assassino é desconhecido, mas serão culpados um cristão-velho ou um cristão-novo.
            Obra confusa, difícil, para quem não compreende os aspetos do estudo da Cabala judaica e as controvérsias de uma época muito marcada por conflitos entre o poder religioso e as crenças das populações, num contexto político complexo em Portugal. Para quem não conhece o contexto sócio-histórico representado, a obra aparenta ser um romance policial histórico.


Texto 3, Ana Rita, Nº04, 11ºA2, 12 de dezembro de 2016



05/12/2016

LER E APRECIAR


“LER & APRECIAR”

As Viagens de Gulliver, de Swift, Jonathan
Género: Romance de aventura
Ano de Edição: 1984; reimpressão: 2010
Editor: Relógio D'Água
Nº. de páginas: 288
Preço atual: 13,50€

            O livro As Viagens de Gulliver narra a vida de um homem chamado Gulliver, que faz diversas viagens e que, por acidente, vai passar pelos mais estranhos países: no primeiro país, os habitantes são muito pequenos; no segundo, são gigantes. A terceira paragem é numa ilha onde os habitantes têm grandes conhecimentos matemáticos e vivem em harmonia. Por último, encontra um país onde quem governa são os cavalos.
            É uma obra bastante conhecida, mas não no seu todo, pois grande parte das pessoas apenas conhece a primeira viagem, Lilliput, desconhecendo completamente as três restantes.
            O texto é extremamente descritivo, especialmente em relação ao espaço, e muito preciso, quanto ao tempo. Jonathan Swift, ao criticar a política de cada país, está, no fundo, a criticar a sociedade inglesa do seu tempo, corrupta e gananciosa, sendo que cada viagem é utilizada para criticar diferentes entidades e instituições.
            A descrição minuciosa provoca no leitor o cansaço, facto de que o escritor se vai apercebendo, pedindo desculpas como forma de manter a atenção do leitor.
            Em conclusão, esta obra é das mais conhecidas internacionalmente, tendo sido adaptada várias vezes para crianças e para cinema. Agrada a pessoas que gostem de livros de aventura e/ou quem tenha apenas conhecimento da primeira viagem.

Texto 2, Pedro Tomé, Nº 22, 10ºC3, 5 de dezembro de 2016