«Ciência na Rua» celebra, em Estremoz, a Biodiversidade, com música, teatro, dança e experiências científicas
Ciência Hoje, 2010-08-25
Numerosos cientistas e artistas vão juntar-se em Estremoz no fim-de-semana de 11 e 12 de Setembro para celebrarem o Ano da Biodiversidade. Nesta quarta edição da iniciativa «Ciência na Rua», promovida pelo Centro Ciência Viva, a autarquia local e a Universidade de Évora, vai dar-se destaque à evolução da vida na Terra.
Essa evolução deu origem a uma enorme diversidade de formas de vida que povoam, e povoaram, o planeta. Entre as 17h00 e a meia-noite o centro da cidade vai estar fechado ao trânsito.
Matemáticos, químicos, biólogos, físicos e geólogos juntam-se a nove companhias artísticas, nacionais e estrangeiras. Todos interpretarão, à sua maneira, as etapas mais significativas da evolução.
A ideia na criação, durante duas noites, de sete grandes etapas evolutivas que serão levadas a efeito em sete locais públicos. Embora o teatro, a música e a dança sejam formas de expressão privilegiadas, a cada momento estará associado um "quiosque de ciência" onde diversas experiências interactivas vão permitir perceber os princípios científicos associados a cada uma das etapas.
As ruas do centro da cidade de Estremoz serão encerradas ao trânsito para se transformarem num palco que, ao ser percorrido pelos visitantes, permitirá um melhor conhecimento do complexo processo evolutivo que ocorreu no nosso planeta.
27/08/2010
20/08/2010
Células que "mudam de pele" de um órgão para o outro
Investigadores franceses transformam
células do timo em epiderme
Ciência Hoje, 2010-08-19
Uma equipa de investigadores franceses, da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL), da Universidade de Lausanne (UNIL) e do Centro Hospitalar Universitário de Vaudois (CHUV), conseguiu transformar células provenientes do timo – órgão linfático que está localizado na porção antero-superior da cavidade torácica – em epiderme e folículos pilosos (estruturas que darão origem ao pêlo). A descoberta abre novas perspectivas no domínio da regeneração de órgãos.
células do timo em epiderme
Ciência Hoje, 2010-08-19
Uma equipa de investigadores franceses, da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL), da Universidade de Lausanne (UNIL) e do Centro Hospitalar Universitário de Vaudois (CHUV), conseguiu transformar células provenientes do timo – órgão linfático que está localizado na porção antero-superior da cavidade torácica – em epiderme e folículos pilosos (estruturas que darão origem ao pêlo). A descoberta abre novas perspectivas no domínio da regeneração de órgãos.
Encontrar a célula-base que seja transformada em laboratório para qualquer órgão é o ‘Santo Graal’ para os investigadores em Biologia. A criação de pele a partir de células estaminais é um passo importante na ciência. O estudo vem publicado na última edição da «Nature».
O timo tem um papel importante na construção de defesas imunitárias – contém as chamadas células epiteliais, cuja tarefa é de ‘instruir’ as células T a reconhecer e destruir células estranhas (bactérias, células cancerígenas, etc.).
Yann Barrandon, um dos investigadores e autores do estudo, demonstrou as particulares propriedades das células epiteliais, cultivando as de um rato e integrando-as, de seguida, nas da pele, usando técnicas de transplante desenvolvidas no seu laboratório. A experiência permitiu-lhe reconstruir epiderme e folículos pilosos. “O ambiente onde são colocadas é que transforma a natureza delas”, refere e acrescenta que “esta operação poderia ser produzida, em teoria, com outros órgãos”.
O avanço abre portas para várias aplicações, nomeadamente no domínio dos transplantes e regeneração de alguns órgãos. Remete ainda para determinados modelos biológicos, mostrando que é possível criar tecidos com células de origem embrionária diferentes.
O timo tem um papel importante na construção de defesas imunitárias – contém as chamadas células epiteliais, cuja tarefa é de ‘instruir’ as células T a reconhecer e destruir células estranhas (bactérias, células cancerígenas, etc.).
Yann Barrandon, um dos investigadores e autores do estudo, demonstrou as particulares propriedades das células epiteliais, cultivando as de um rato e integrando-as, de seguida, nas da pele, usando técnicas de transplante desenvolvidas no seu laboratório. A experiência permitiu-lhe reconstruir epiderme e folículos pilosos. “O ambiente onde são colocadas é que transforma a natureza delas”, refere e acrescenta que “esta operação poderia ser produzida, em teoria, com outros órgãos”.
O avanço abre portas para várias aplicações, nomeadamente no domínio dos transplantes e regeneração de alguns órgãos. Remete ainda para determinados modelos biológicos, mostrando que é possível criar tecidos com células de origem embrionária diferentes.
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