24/04/2017

LER E APRECIAR

Título: Grandes Esperanças
Autor: Charles Dickens
Lisboa Editora,
Ed. 2008
224 páginas
Preço: 10,00€
Género: Romance
     A obra Grandes Esperanças, escrita pelo romancista Charles Dickens, entre os anos 1860 e 1861, durante a Era Vitoriana, é considerada uma das melhores obras do autor. É um romance de redenção e perdão dos seus protagonistas. Foi uma obra inspirada numa experiência amorosa, com a atriz Ellen Ternan, que acabou numa deceção. Charles, como todo o inglês naquela época, confiava na inalterabilidade da hierarquia social e mostrou isso no destino de Pip, a personagem principal.
      É relatada a história de Philip Pirrip, mais conhecido por Pip. Pip é órfão e vive com a irmã e o seu cunhado, Joe, com o qual tem uma relação de pai e filho. Vive uma situação dramática marcante, e conhece duas personagens, Miss Havisham, uma mulher rica, e Estella, o seu grande amor.
       Pip tem uma vida muito humilde até um dia. Sendo o mais velho, trabalha como ferreiro com o seu cunhado, Joe, e, mais tarde, ajuda a sua irmã que fica inválida. Um dia, surge um homem dizendo que uma fonte anónima lhe doara uma quantia, dando-lhe para se vestir de uma forma correta. Pip vai viver para Londres, dar um novo rumo à sua vida. A mudança de vida tem aspetos positivos - a ascensão social - e aspetos negativos – o afastamento da família. Pip, ao deixar de ser aquele menino pobre e simples, ganha grandes esperanças para poder conquistar Estella, que sempre o tratara com alguma crueldade.
   Globalmente, Grandes Esperanças revela uma história interessante sobre perdas e ganhos da ascensão social e demonstra que criar certas expectativas pode ser bom ou mau e que as pessoas podem cegar perante a realidade, que é o que acontece a Pip. A lição que este romance transmite é que todos devem ser cautelosos com os perigos de uma ascensão social muito rápida.

                               Ana Catarina, nº3, 11ºL2, 24 de abril de 2017


 

20/04/2017

CONCURSO "SEGURANÇA E CIDADANIA"

O Concurso "Segurança e Cidadania", dinamizado pelo Gabinete de Segurança  em parceria com a Biblioteca Escolar, terminou.
Procedeu-se à divulgação e entrega dos prémios, numa cerimónia simples, bonita e intimista.
Estiveram presentes alunos, professores, elementos do Gabinete de Segurança e respetivo Coordenador, Professor Luís Conceição; a Presidente do Conselho Geral, Professora Ana Paula Cunha; a Professora Lurdes Morgado, Coordenadora do Projeto de Sismologia; o Presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação, Sr. Álvaro Silva; a Diretora de Turma das alunas vencedoras, Professora Margarida Ferreira; Professoras colaboradoras da Biblioteca Escolar, Luisa Amorim e Tereza Menezes,  e Assistente Operacional da Biblioteca Escolar, D. Teresa Martins, que contribuíram para a dinamização do Concurso junto dos alunos.
O Diretor da Escola, Professor António Marques, entregou os prémios e diplomas.
O Sr. Álvaro Silva proferiu breves palavras de incentivo e reconhecimento do trabalho efetuado
A Atividade, importante para a informação e formação dos alunos, merece um enorme elogio.

A Professora Bibliotecária
Maria dos Anjos Fernandes





























ESTATÍSTICA - 2º PERÍODO

Partilha-se o Boletim Estatístico da Biblioteca Escolar, referente ao 2º período letivo.
Na objetividade, os números falam por si.


MOSTRA DE CURSOS

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Esperamos por ti.

LEITORES TOP DA BE

Ler é... Sempre Fixe!
Parabéns!

03/04/2017

LER E APRECIAR

Título: A vida no céu
Autor: José Eduardo Agualusa
Edição ou reimpressão : 06.2013
Editor: Quetzal editores
Páginas :190
Género: Romance
Preço: 16,60€
A vida no céu, de Agualusa, é um romance de ficção que retoma o mito do dilúvio. É distópico, num futuro que se segue em que o mundo deixa de ser onde é e como se conhece, porque tudo está organizado de uma forma opressiva, assustadora ou totalitária, por oposição à utopia.
A vida no céu descreve um globo terrestre que se encontra inteiramente coberto por água e a temperatura à superfície é intolerável; resta apenas ao homem ascender aos céus. Essa é uma ascensão que é aludida e a narração revela a humanidade que se vê  reduzida a um par de milhões de pessoas que habitam em pequenas aldeias suspensas ou cidades flutuantes de grandes dimensões denominadas Tóquio, Xangai ou São Paulo, numa relação simbólica com um passado extinto. Faz-se um retrato da sociedade em que os mais pobres habitam em pequenas balsas unidas por cordas que formam aldeias, e os mais ricos vivem nas grandes cidades.
Carlos Benjamim Moco é o narrador intradiegético, tem 16 anos e nasceu na cidade de Luanda, que junta mais de cem balsas. O desaparecimento do seu pai leva-o numa envolvente viagem pelo céu, que vai pôr fim a todos os receios da busca pelo desconhecido.
O livro lê-se bem e o português é de fácil compreensão  o que faz com que o leitor se envolva e se deixe levar pelos acontecimentos como se fizesse parte deles.  

 Daniela Dinis nº8, 11ºA2, 03 de abril de 2017