Publicamos o último texto da atividade LER E APRECIAR.
Iniciámos os posts no dia 28/11/2016. Partilhámos 20 (VINTE) textos, análises de vinte obras, lidas e apreciadas pelos alunos.
A partir desta publicação, os alunos das turmas envolvidas no LER E APRECIAR, farão uma votação para selecionar o texto vencedor.
O resultado será conhecido no próximo dia um de junho. Aos alunos, autores dos três textos mais votados, serão atribuídos prémios, na Biblioteca Escolar, às 15.15H.
Parabéns a todos os participantes; aos alunos e à Profª Isabel Castilho, professora das turmas envolvidas e mentora da atividade.
Parabéns a todos os participantes; aos alunos e à Profª Isabel Castilho, professora das turmas envolvidas e mentora da atividade.
Título: O passado que seremos
Autor: Inês Botelho
Porto Editora
Data da edição: 12-2009
Nº de páginas: 208
Preço: 15,50€
Género: Romance
O passado
que seremos foi escrito por Inês Botelho, nascida em Vila Nova de Gaia, em
agosto de 1986. É um romance que retrata poeticamente o crescimento de uma
geração e da sua evolução para o futuro, da ilusão à responsabilidade, dos
sonhos à vida real.
A intriga da
obra centra-se em dois jovens, Alexandre e Elisa que se conheceram num fim de
semana que vão passar, ele com a mãe, ela com o pai, ao Caramulo, onde se
realiza uma conferência de Medicina. Desde então, os dois jovens mantêm
contacto e constroem uma ligação, apesar de terem mentalidades completamente
opostas. Elisa, uma jovem que transpira sofrimento devido à morte da mãe,
tornou-se numa rapariga frágil e com alguns medos (tanto do presente como do
futuro); receia a paixão que sente por Alexandre, devido, talvez, à sua falta
de confiança e às consequências que o futuro lhe possa trazer. Contrariamente,
Alexandre define-se como um rapaz tranquilo e despreocupado com o futuro.
Ao longo da
narração, vai-se percebendo a evolução natural da relação dos dois jovens, com
objetivos e pensamentos tão diferentes, mas que se conseguem compreender e
ajudar mutuamente.
Contada pelas
vozes de ambos os protagonistas, e encaixando as memórias e o presente, as
imagens mentais e a realidade, é uma obra que não contém uma narrativa clara e
sequencial, devido à mudança constante de narrador e à mudança do tempo verbal,
porque a narração interliga o passado e o presente com algumas ligações ao
futuro inexistente, dificultando, por vezes, a leitura.
O passado
que seremos é um livro que apela à emoção e, ao virar de cada página, mesmo
que se tente evitar, surgem metáforas que impõem reflexão.
Catarina Reis, Nº7,
11ºL2