29/05/2017

LER E APRECIAR

Publicamos o último texto da atividade LER E APRECIAR.
Iniciámos os posts no dia 28/11/2016. Partilhámos 20 (VINTE) textos, análises de vinte obras, lidas e apreciadas pelos alunos. 
A partir desta publicação, os alunos das turmas envolvidas no LER E APRECIAR, farão uma votação para selecionar o texto vencedor.
O resultado será conhecido no próximo dia um de junho. Aos alunos, autores dos três textos mais votados, serão atribuídos prémios, na Biblioteca Escolar, às 15.15H.
Parabéns a todos os participantes; aos alunos e à Profª Isabel Castilho, professora das turmas envolvidas e mentora da atividade.
    
Título: O passado que seremos
Autor: Inês Botelho
Porto Editora
Data da edição: 12-2009
 Nº de páginas: 208
Preço: 15,50€
Género: Romance

O passado que seremos foi escrito por Inês Botelho, nascida em Vila Nova de Gaia, em agosto de 1986. É um romance que retrata poeticamente o crescimento de uma geração e da sua evolução para o futuro, da ilusão à responsabilidade, dos sonhos à vida real.
A intriga da obra centra-se em dois jovens, Alexandre e Elisa que se conheceram num fim de semana que vão passar, ele com a mãe, ela com o pai, ao Caramulo, onde se realiza uma conferência de Medicina. Desde então, os dois jovens mantêm contacto e constroem uma ligação, apesar de terem mentalidades completamente opostas. Elisa, uma jovem que transpira sofrimento devido à morte da mãe, tornou-se numa rapariga frágil e com alguns medos (tanto do presente como do futuro); receia a paixão que sente por Alexandre, devido, talvez, à sua falta de confiança e às consequências que o futuro lhe possa trazer. Contrariamente, Alexandre define-se como um rapaz tranquilo e despreocupado com o futuro.
Ao longo da narração, vai-se percebendo a evolução natural da relação dos dois jovens, com objetivos e pensamentos tão diferentes, mas que se conseguem compreender e ajudar mutuamente.
Contada pelas vozes de ambos os protagonistas, e encaixando as memórias e o presente, as imagens mentais e a realidade, é uma obra que não contém uma narrativa clara e sequencial, devido à mudança constante de narrador e à mudança do tempo verbal, porque a narração interliga o passado e o presente com algumas ligações ao futuro inexistente, dificultando, por vezes, a leitura.
O passado que seremos é um livro que apela à emoção e, ao virar de cada página, mesmo que se tente evitar, surgem metáforas que impõem reflexão.

Catarina Reis, Nº7, 11ºL2 


22/05/2017

LER E APRECIAR

Partilhamos o penúltimo Texto da atividade.

Título: Madame Bovary
Autor: Gustave Flaubert
1ª edição: 1857
Edição exclusiva para EDICLUBE Editora: S.A.E.P.A
e
Edição ou reimpressão: 2011
Editora: Relógio D'Água
Preço: € 15,15
Género: Romance. 

O tema é do século XIX, e é narrada a relação amorosa de Ema e Carlos, um casal francês. Ao longo do livro, verificamos os problemas do casal que, apesar dos seus desentendimentos, permanece junto até ao fim. Foram realizados três filmes com o título do livro: em 1933, 1949, e 1991.
                A personagem mais marcante, pelo lado negativo, é Ema. Relativamente à sua composição, é uma personagem modelada: Ema muda o seu caráter à medida que a obra se desenvolve. No início, parece ser uma pessoa simples e, no final, torna-se uma pessoa inútil, gananciosa e deprimida, o que a leva a cometer suicídio. Contudo, considera-se impressionante o fascínio que desperta em todos os homens que, apesar do seu temperamento, se sentiam atraídos por ela, desejando-a sexualmente.
                O livro alonga-se nas descrições de ambientes e personagens. O facto de a personagem principal se revelar constantemente deprimida faz com que esta obra, muitas vezes, não se torne aprazível ao leitor. Por outro lado, a história transporta o leitor no tempo, revelando aspetos relacionados com a época romântica, na qual se descobre um papel da mulher: depressivo-fantasiosa, extravagante, gastadora, adúltera.
                Aconselha-se esta obra a quem aprecie romances em que a descrição faz visualizar espaços e personagens e os sentimentos são levados ao extremo. Vale a pena ler Madame Bovary, que é a obra considerada pioneira do romance realista em França, sendo conhecida como o "Romance Dos Romances”, e que levou Flaubert a ser acusado de ofensas à moral e à religião.


Tânia Isabel Queimado Mateus, Nº 22, Turma 11º A2

15/05/2017

LER E APRECIAR

Mais uma crónica, relativa à apreciação da obra referida.

Título: A Tábua de Flandres
Autor: Arturo Pérez-Reverte
Editora: Edições Asa, 2019
Tradução de Maria do Carmo Abreu
 Nº de páginas 334

Preço: € 12,90
 Género: Romance
A Tábua de Flandres, de Arturo Pérez-Reverte, narra a história do velho mestre flamengo Pieter Van  Huys que, no final do século XV, introduziu um enigma no seu quadro A Tábua de Flandres ou A Partida de Xadrês. No quadro, o duque de Ostenburgo e o seu cavaleiro estão a disputar uma partida de xadrez enquanto são observados por uma misteriosa dama vestida de negro.
 Na época em que o quadro foi pintado, um dos jogadores retratados tinha sido assassinado e, cinco séculos depois, uma restauradora de arte, Júlia, a protagonista, encontra uma inscrição ocultada pelo próprio pintor: quis necavit equitem? (Quem matou o cavaleiro?) e, auxiliada por um antiquário, César, e um excêntrico jogador de xadrez, Munoz, a jovem decide resolver o enigma. Passados longos dias de investigação, os três descobrem a sua solução, engenhosa, original e surpreendente, e descobrem o assassino de há vários séculos atrás. 
                O livro desperta interesse, e apresenta um vocabulário sofisticado. As personagens principais são descritas em pormenor, tanto em termos físicos como psicológicos, revelando-se redondas na sua conceção, porque são únicas.
                A Tábua de Flandres foi editado em Espanha, e é agora conhecido mundialmente, tendo sido traduzido para variadíssimas línguas e adaptado para um filme. A obra possui tudo aquilo que se espera num livro de mistério e drama, porque recria um duplo mistério e dimensões temporais que se intercetam, num jogo inteligente e arrepiante que torna a história muito cativante.

Ana Rita Sousa, nº4 - 10 C3, 


12/05/2017

TURISLER

Partilhamos momentos da atividade “Turisler”, na Biblioteca Escolar, dia 11 de maio.
Estiveram presentes professores, pais, encarregados de educação e familiares dos alunos que, assim, tiveram a oportunidade de assistir a momentos únicos da vida dos discentes na escola. Registamos, ainda, a presença da coordenadora da RBE, Dr.ª Isabel Antunes e, em representação da comunidade, dos agentes Vilela e Fernandes da PSP.
Foi apresentada uma aula de forma única e especial: Alunos da turma 11º C3 apresentaram o poema ‘Sentimento dum Ocidental’, de Cesário Verde, numa análise literária e linguística de excelência. Explicitaram cada uma das suas quatro partes, com referências simbólicas ao percurso impressionista do autor e a sua importância na literatura portuguesa.
Por sua vez, os alunos do 2º ano, turma 2, do curso profissional de turismo, apresentaram possibilidades de roteiros relacionados com o poema. Especificaram, de forma brilhante, todas as possibilidades turísticas relativas às subdivisões do mesmo, sugerindo percursos possíveis pela cidade de Lisboa, e não esqueceram a gastronomia e locais emblemáticos e atuais onde comer e onde dormir!
Foram momentos muito especiais e únicos.
Depois da aula, houve um lanche e convívio informal.
Salientamos a preciosa ajuda, mesmo extra-horário, das colaboradoras a BE, Professora Tereza Menezes e D. Teresa Martins.
Agradecemos às professoras Ana Paula Cunha e Teresa Fecha que prepararam os alunos, mostrando como ensinar e aprender não é um processo fechado ou rígido. Com a Biblioteca Escolar e na Biblioteca Escolar, constatamos a importância das várias literacias, desde a leitura à cívica, com a partilha magnífica de aprendizagens interpares.
Parabéns a todos os participantes.

A Professora Bibliotecária.





























08/05/2017

TURISLER

Divulga-se o Convite da Atividade 
Turisler.

LER E APRECIAR

Apreciação Crítica
Título: Fui roubada aos meus pais
Autora: Céline Giraud com Émilie Trevert
Editora: Presença
Tradução: Luís Filipe Sarmento
Lisboa, setembro, 2007
Número de páginas: 176
Género: Drama
Fui roubada aos meus pais é um livro francês que faz parte da coleção das Grandes Narrativas. É um livro pouco conhecido em Portugal. Esta obra relata uma história verídica, vivenciada por uma das autoras, em primeira mão, e torna-se um incentivo para outras pessoas que passaram por situações idênticas.
O livro relata a história de uma jovem francesa cujos pais nunca lhe esconderam que fora adotada, e que viera do Peru com apenas 16 dias, porque a sua mãe biológica, demasiado pobre para a poder criar, a abandonara.
Céline amava estes pais que a tinham criado com todo o amor, mas, quando completou 23 anos, não resistiu a tentar procurar os segredos da sua origem. Céline descobriu verdades que nunca lhe tinham passado pela cabeça. Ela fora roubada para vender no “mercado” de tráfico de crianças.
O livro é cativante, pois relata uma história verídica, e é a prova de que não se pode desistir dos sonhos.

 Leonor João, Nº19 - 10ºL1


04/05/2017

DIA DA MÃE

MÃE!
O que podemos dizer (ainda) mais sobre a MÃE?
AMOR.
Sempre!
Para todas as Mães, da Escola, na Escola, na Vida, uma lembrança da Biblioteca Escolar.
A partilha das palavras belas de Herberto Helder, embrulhadas num rolo de afetos e de cor e, assim, oferecidas a estas MÃES.