Mais uma crónica, relativa à apreciação da obra referida.
Título:
A Tábua de Flandres
Autor:
Arturo Pérez-Reverte
Editora: Edições Asa, 2019
Editora: Edições Asa, 2019
Tradução
de Maria do Carmo Abreu
Nº de páginas 334
Nº de páginas 334
Preço:
€ 12,90
Género: Romance
Género: Romance
A Tábua de Flandres, de Arturo
Pérez-Reverte, narra a história do velho mestre flamengo Pieter Van
Huys que, no final do século XV, introduziu um enigma no seu quadro A Tábua de Flandres ou A Partida de Xadrês. No quadro, o duque
de Ostenburgo e o seu cavaleiro estão a disputar uma partida de xadrez enquanto
são observados por uma misteriosa dama vestida de negro.
Na época em
que o quadro foi pintado, um dos jogadores retratados tinha sido assassinado e,
cinco séculos depois, uma restauradora de arte, Júlia, a protagonista, encontra
uma inscrição ocultada pelo próprio pintor: quis
necavit equitem? (Quem matou o cavaleiro?) e, auxiliada por um antiquário,
César, e um excêntrico jogador de xadrez, Munoz, a jovem decide resolver o
enigma. Passados longos dias de investigação, os três descobrem a sua solução,
engenhosa, original e surpreendente, e descobrem o assassino de há vários
séculos atrás.
O livro desperta interesse, e apresenta um vocabulário
sofisticado. As personagens principais são descritas em pormenor, tanto em
termos físicos como psicológicos, revelando-se redondas na sua conceção, porque
são únicas.
A Tábua de Flandres foi editado em Espanha, e é
agora conhecido mundialmente, tendo sido traduzido para variadíssimas línguas e
adaptado para um filme. A obra possui tudo aquilo que se espera num livro de
mistério e drama, porque recria um duplo mistério e dimensões temporais que se
intercetam, num jogo inteligente e arrepiante que torna a história muito
cativante.
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