E ali estou eu, estás tu e toda a gente a olhar a outra margem, para a qual as aéreas passagens, neste momento, de nada nos servem. Também não as quero, não as queres. Desejo, desejas apenas ser água, fundir-me, fundires-te com o rio. Rio que também leva algumas mágoas.
Ai as mágoas que não nos lavam nem nos levam!
As pontes desafiam a água que desafia as pontes pelas quais passa irrepetidamente.
Eu, tu e toda a gente, estamos ali, fazemos parte das pontes, do rio, da água que purifica , regenera e dá a vida ou a morte.
Ai as mágoas que não nos lavam nem nos levam!
As pontes desafiam a água que desafia as pontes pelas quais passa irrepetidamente.
Eu, tu e toda a gente, estamos ali, fazemos parte das pontes, do rio, da água que purifica , regenera e dá a vida ou a morte.
Conforme… Conforme…
Foto: Osvaldo Castanheira - Texto: Maria dos Anjos Fernandes
1 comentário:
Obrigado pelas palavras do "Anónimo"
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