Dia seis de janeiro faleceu Lígia Santos, professora desta Escola, nossa colega, companheira e amiga.
Lutadora incansável e persistente que contrariou, quanto pôde, o fim do seu tempo e a inevitabilidade do seu mal, com a força dos audazes e a coragem do amor (pelo amor maior da sua vida).
Até ao fim, numa dignidade exemplar.
Inevitável e imprevisível, a morte é um anátema para cada um de nós e chega sempre cedo demais. Para quem parte; para quem fica.
Partiu a Lígia, ficámos nós, na Escola e na vida, no silêncio da verdade abrupta e sem podermos ignorar ou contestar o determinismo que a fez partir.
Pautados pelo exercício de ensinar, incentivamos o aprender e, também nós, temos de aprender o sofrimento das ausências que só as memórias atenuam.
Para a Lígia, a persistência da nossa memória, a nossa saudade e gratidão.
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