29 de Outubro de 2008
Boletim da Biblioteca da Escola Secundária de Ferreira Dias (Cacém)
(publicação quinzenal)
Olá, de novo!
Falemos então dos nossos concursos.
Boletim da Biblioteca da Escola Secundária de Ferreira Dias (Cacém)
(publicação quinzenal)
Olá, de novo!
Falemos então dos nossos concursos.
Acordo ortográfico: regras que não mudam
Pergunta 1:
Qual a alínea em que todas as palavras estão bem escritas?
a) familia / vários / Flávia / Sergio
b) familia / vários / Flávia / Sérgio
c) família / vários / Flávia / Sérgio
Enviar a resposta para professor.ap@gmail.com ou entregá-la na biblioteca, indicando sempre o nome e telemóvel e, sendo aluno, o ano, turma e número.
Nota:
O acordo ortográfico da língua portuguesa deverá passar por um período de transição nos próximos seis anos. Com ele, iremos ter uma maior proximidade no português que se escreve nos vários continentes. No entanto, os especialistas e os falantes continuam divididos, havendo movimentos a favor e contra. Ao longo do ano lectivo, apresentaremos o essencial deste acordo.
Palavras que o vento não leva II
Os temas são livres, devendo no entanto os textos ser pessoais (uma frase, um pensamento, comentário sobre a actualidade, reflexões, poemas, fotos interessantes com um pequeno texto), não devendo ultrapassar as 250 palavras.
Público-alvo: alunos, funcionários e encarregados de educação.
Quanto aos prémios, estão a ser estabelecidos contactos para conseguir apoios.
Professor António Pereira.
Língua Portuguesa II
No número anterior, falámos da posição da nossa língua no mundo e dos primeiros documentos escritos em português. Hoje, recuaremos um pouco no tempo e iremos até às origens…
ORIGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA
A língua portuguesa está intimamente relacionada com os acontecimentos históricos que se sucederam na Península Ibérica.
Pouco se sabe acerca dos povos que teriam habitado o solo peninsular antes da chegada dos romanos (séc. III a. C.). De entre esses, faz-se referência aos Iberos, aos Celtas, aos Fenícios, aos Gregos e aos Cartagineses.
A Península Hispânica fora habitada, em tempos muito remotos, pelos Iberos, povo agrícola e pacífico. Por volta do século VI antes de Cristo, este território fora invadido pelos Celtas, um povo turbulento e guerreiro. E a prolongada permanência provocou o cruzamento entre estes dois povos, dando origem à denominação de Celtiberos.
Depois, os Fenícios, os Gregos e os Cartagineses estabeleceram colónias comerciais em vários pontos da Península.
Como estes últimos pretendiam apoderar-se de todo o solo peninsular, os Celtiberos pediram socorro aos Romanos.
http://esjmlima.prof2000.pt/hist_evol_lingua/R_GRU-C.HTM (acedido em 26-10-2008)
Irão os Romanos responder ao pedido de socorro dos Celtiberos? Saiba no próximo número!
Literatura Portuguesa II
Voltando às origens da literatura portuguesa, falaremos hoje das cantigas de amigo, de amor e de escárnio e de maldizer.
A cantiga de amigo distingue-se da cantiga de amor, fundamentalmente, pelo sujeito. Na cantiga de amigo temos a rapariga que fala do seu amigo a elementos da natureza, à mãe ou às amigas; na de amor é o trovador que exprime o seu amor e sofrimento pela «senhor» (aquela por quem está perdido de amores), geralmente uma mulher casada, de elevado estatuto social, que não lhe corresponde. As cantigas de escárnio e maldizer são textos satíricos dirigidos a uma pessoa, sobre um tema social, um acontecimento político ou um caso anedótico.
Quanto à questão das origens, no caso das cantigas de amor é declarada, pelos próprios trovadores, a influência provençal. Alguns aspectos das cantigas de escárnio e maldizer mostram também esta influência. Já no caso das cantigas de amigo a questão é mais polémica, supondo-se que terão subjacentes composições especificamente peninsulares, anteriores à influência provençal, o que é apoiado pela descoberta de textos moçárabes que têm algumas semelhanças de tema e forma com os refrões e os versos iniciais das cantigas de amigo.
http://www.astormentas.com/din/classificacao_popup.asp?epoca=1 (acedido em 25-10-2008)
Petiscos II
ORIGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA
A língua portuguesa está intimamente relacionada com os acontecimentos históricos que se sucederam na Península Ibérica.
Pouco se sabe acerca dos povos que teriam habitado o solo peninsular antes da chegada dos romanos (séc. III a. C.). De entre esses, faz-se referência aos Iberos, aos Celtas, aos Fenícios, aos Gregos e aos Cartagineses.
A Península Hispânica fora habitada, em tempos muito remotos, pelos Iberos, povo agrícola e pacífico. Por volta do século VI antes de Cristo, este território fora invadido pelos Celtas, um povo turbulento e guerreiro. E a prolongada permanência provocou o cruzamento entre estes dois povos, dando origem à denominação de Celtiberos.
Depois, os Fenícios, os Gregos e os Cartagineses estabeleceram colónias comerciais em vários pontos da Península.
Como estes últimos pretendiam apoderar-se de todo o solo peninsular, os Celtiberos pediram socorro aos Romanos.
http://esjmlima.prof2000.pt/hist_evol_lingua/R_GRU-C.HTM (acedido em 26-10-2008)
Irão os Romanos responder ao pedido de socorro dos Celtiberos? Saiba no próximo número!
Literatura Portuguesa II
Voltando às origens da literatura portuguesa, falaremos hoje das cantigas de amigo, de amor e de escárnio e de maldizer.
A cantiga de amigo distingue-se da cantiga de amor, fundamentalmente, pelo sujeito. Na cantiga de amigo temos a rapariga que fala do seu amigo a elementos da natureza, à mãe ou às amigas; na de amor é o trovador que exprime o seu amor e sofrimento pela «senhor» (aquela por quem está perdido de amores), geralmente uma mulher casada, de elevado estatuto social, que não lhe corresponde. As cantigas de escárnio e maldizer são textos satíricos dirigidos a uma pessoa, sobre um tema social, um acontecimento político ou um caso anedótico.
Quanto à questão das origens, no caso das cantigas de amor é declarada, pelos próprios trovadores, a influência provençal. Alguns aspectos das cantigas de escárnio e maldizer mostram também esta influência. Já no caso das cantigas de amigo a questão é mais polémica, supondo-se que terão subjacentes composições especificamente peninsulares, anteriores à influência provençal, o que é apoiado pela descoberta de textos moçárabes que têm algumas semelhanças de tema e forma com os refrões e os versos iniciais das cantigas de amigo.
http://www.astormentas.com/din/classificacao_popup.asp?epoca=1 (acedido em 25-10-2008)
Petiscos II
Bochechas de porco à alentejana (com um toque algarvio…)
Ingredientes para 4 pessoas:
4 bochechas de porco (pode ser necessário encomendá-las no seu talho) marinadas de um dia para o outro numa mistura de vinho branco, um cálice de porto, massa de alho, massa de pimentão, salsa picada e pimenta preta moída no momento.
3 batatas doces grandes descascadas e cortadas em rodelas grossas.
500 g de castanhas assadas ou cozidas.
8 colheres de sopa de azeite.
Sugestão para as castanhas: dê-lhes um corte e coloque-as num pirex com um dedo de água no fundo e um pouco de sal. Leva ao microondas durante 3 minutos e a seguir mais 3 minutos. Terá de as descascar enquanto estiverem quentes.
4 bochechas de porco (pode ser necessário encomendá-las no seu talho) marinadas de um dia para o outro numa mistura de vinho branco, um cálice de porto, massa de alho, massa de pimentão, salsa picada e pimenta preta moída no momento.
3 batatas doces grandes descascadas e cortadas em rodelas grossas.
500 g de castanhas assadas ou cozidas.
8 colheres de sopa de azeite.
Sugestão para as castanhas: dê-lhes um corte e coloque-as num pirex com um dedo de água no fundo e um pouco de sal. Leva ao microondas durante 3 minutos e a seguir mais 3 minutos. Terá de as descascar enquanto estiverem quentes.
Preparação:
1. Coloque as bochechas num tabuleiro com o molho da marinada, regue com o azeite e leve ao forno previamente aquecido (médio/quente).
2. Vire as bochechas quando começaram a tostar.
3. Ao fim de 50 a 55 minutos, junte as batatas doces e as castanhas.
4. Vá vigiando e, assim que as batatas doces estiverem cozidas (pode deixar que tostem ligeiramente), desligue o forno, mantendo o tabuleiro no seu interior durante 10 minutos.
5. Está pronto a servir.
6. Para acompanhar, opte por uma água mineral. Para maiores de 18, aqui vai a minha sugestão: um vinho tinto velho das regiões da Bairrada, Douro ou Dão (o Dão Reserva 2004 – Pingo Doce tem uma óptima relação qualidade/preço) consumido com moderação.
7. Deixamos hoje também uma sugestão de sobremesa:
uma rodela de abacaxi com uns bagos de romã acabada de abrir. Não é preciso mais para ter um festival de cores e sabores…
8. Quando experimentarem a receita, queremos saber como foi. Escrevam para professor.ap@gmail.com, enviando opiniões e sugestões.
1. Coloque as bochechas num tabuleiro com o molho da marinada, regue com o azeite e leve ao forno previamente aquecido (médio/quente).
2. Vire as bochechas quando começaram a tostar.
3. Ao fim de 50 a 55 minutos, junte as batatas doces e as castanhas.
4. Vá vigiando e, assim que as batatas doces estiverem cozidas (pode deixar que tostem ligeiramente), desligue o forno, mantendo o tabuleiro no seu interior durante 10 minutos.
5. Está pronto a servir.
6. Para acompanhar, opte por uma água mineral. Para maiores de 18, aqui vai a minha sugestão: um vinho tinto velho das regiões da Bairrada, Douro ou Dão (o Dão Reserva 2004 – Pingo Doce tem uma óptima relação qualidade/preço) consumido com moderação.
7. Deixamos hoje também uma sugestão de sobremesa:
uma rodela de abacaxi com uns bagos de romã acabada de abrir. Não é preciso mais para ter um festival de cores e sabores…
8. Quando experimentarem a receita, queremos saber como foi. Escrevam para professor.ap@gmail.com, enviando opiniões e sugestões.
Bom apetite!