Alunos do 8º C, na Oficina de Teatro.
24/12/2009
21/12/2009
CONVITE À LEITURA
Etiquetas:
Convite à leitura
O TUMULTO DAS ONDAS,
de Yukio Mishima
Esta é a história de Hatsue e Shinji e passa-se numa pequena ilha do Pacífico, com mil e quatrocentos habitantes e menos de quatro quilómetros de perímetro.
Shinji é um pescador de dezoito anos, cujo maior sonho é possuir um barco a motor e dedicar-se à pesca ao longo da costa. O pai morreu na guerra e vive com a mãe e um irmão mais novo, Hiroshi.
Um dia, no regresso da pesca, avista uma rapariguinha desconhecida que tinha «um não sei quê de refrescante no olhar, um não sei quê de tranquilidade nas sobrancelhas» e olhava fixamente o pôr-do-sol. Mais tarde vem a saber tratar-se de Hatsue, filha de Terukichi, um homem muito rico, proprietário de dois cargueiros.
Apesar dos obstáculos, entre os dois jovens vai consumar-se um amor puro e verdadeiro, inserido na comunidade de pescadores apartada da civilização e enquadrado na beleza natural e primitiva da pequena ilha.
Yukio Mishima, novelista e dramaturgo japonês, nasceu em 1925 e suicidou-se espectacularmente, praticando o ritual japonês «seppuku», em 1970. É sem dúvida o escritor japonês mais conhecido no Ocidente. O Tumulto das Ondas já foi adaptado ao cinema.
Biblioteca da ESCOLA SECUNDÁRIA DE FERREIRA DIAS
17/12/2009
PRESÉPIO
11/12/2009
NATAL DE 2009
A TODA A COMUNIDADE EDUCATIVA
A Equipa da Biblioteca e Professora Bibliotecária lembram a época natalícia com a boa vontade dos espíritos solidários que, assim, ouvem e contam histórias.
Esta, muito breve, é uma adaptação pessoal, incompleta e livre (perdoem alguns acrescentos…) de um excerto de um poema de Fernando Pessoa: ‘Poema do Menino Jesus’.
Era uma vez…
Um menino que fugiu do céu.
Queria ser nosso e quando Deus dormia e o Espírito Santo
voava, qual Pandora, foi à caixa mágica dos
segredos/milagres e roubou três.
Com o primeiro, fez com que ninguém soubesse que ele
tinha fugido.
Com o segundo, fez-se humano e deixou-se ficar
eternamente menino.
Com o terceiro criou um Cristo, pregou-o numa cruz que há
no céu e serve de modelo às outras.
Depois, fugiu para o Sol (por estes lados, Dezembro é frio….)
e vai descendo sempre no primeiro, mais rápido e eficaz raio
que apanha.
É assim que chega em cada dia, todos os dias que queiramos
ver e reparar.
E, em todos os dias, o menino que fugiu do céu, nos dá, de
graça, o Natal!
A Equipa da Biblioteca e Professora Bibliotecária lembram a época natalícia com a boa vontade dos espíritos solidários que, assim, ouvem e contam histórias.
Esta, muito breve, é uma adaptação pessoal, incompleta e livre (perdoem alguns acrescentos…) de um excerto de um poema de Fernando Pessoa: ‘Poema do Menino Jesus’.
Era uma vez…
Um menino que fugiu do céu.
Queria ser nosso e quando Deus dormia e o Espírito Santo
voava, qual Pandora, foi à caixa mágica dos
segredos/milagres e roubou três.
Com o primeiro, fez com que ninguém soubesse que ele
tinha fugido.
Com o segundo, fez-se humano e deixou-se ficar
eternamente menino.
Com o terceiro criou um Cristo, pregou-o numa cruz que há
no céu e serve de modelo às outras.
Depois, fugiu para o Sol (por estes lados, Dezembro é frio….)
e vai descendo sempre no primeiro, mais rápido e eficaz raio
que apanha.
É assim que chega em cada dia, todos os dias que queiramos
ver e reparar.
E, em todos os dias, o menino que fugiu do céu, nos dá, de
graça, o Natal!
Saudações Bibliotecárias para todo o ano de 2010.
10/12/2009
Prevenção da infecção VIH/SIDA
O que todos precisamos saber sobre a infecção VIH/SIDA
Como se transmite?
a) Por via sexual
b) Por via sanguínea ou parentérica
c) Por via peri-natal ou mãe-filho
a) Durante as relações sexuais não protegidas e/ou por intercâmbio de secreções genitais (esperma ou secreções vaginais).
b) Em resultado da partilha de seringas entre os toxicodependentes ou através de transfusões de sangue contaminado. Também a partilha de objectos que lesem a pele e mucosas como máquinas ou lâminas de barbear, escovas de dentes, brincos, piercings, agulhas de acupunctura/tatuagem ou de furar as orelhas, alguns objectos de manicura, etc., podem ser veículos de transmissão.
c) Quando uma mulher portadora de VIH transmite o vírus ao seu bebé durante a gravidez, parto ou amamentação.
Como evitar ser infectado?
• Através da utilização do preservativo em todo o tipo de relações sexuais (Sexo genital, anal ou oral).
• Pela utilização de seringas e agulhas novas na prestação dos cuidados de saúde e entre os toxicodependentes.
• Não partilhando objectos pessoais que possam estar em contacto com o sangue.
• No caso da transmissão da mãe-filho, submeter-se a uma profilaxia obstétrica/terapêutica adequada, realizar cesariana e não amamentar.
Desmistificação da transmissão
A SIDA não se transmite através de/do/da:
• contactos sociais – Ex. conversa, aperto de mão, abraços ou beijos;
• suor, lágrimas, saliva, tosse ou espirros;
• utilização dos mesmos objectos, como loiça, talheres ou roupa;
• utilização de ginásios, piscinas, casas de banho ou transportes públicos;
• animais domésticos ou picadas de insectos.
Qual a diferença entre um portador e um doente?
Quando o VIH penetra num indivíduo, o sistema imunitário reage produzindo, em 4 a 6 semanas, anticorpos anti-VIH. O período que decorre entre o momento da infecção e o aparecimento de anticorpos no sangue designa-se por “período de janela”.
Os anticorpos não desaparecem e são um sinal inequívoco de que o organismo esteve em contacto com o vírus VIH. As provas de detecção (análise ao sangue) consistem precisamente em demonstrar a presença destes anticorpos. Quando uma pessoa os tem é portadora do vírus, diz-se então que é seropositiva, tenha ou não sintomas da doença.
A fase assintomática da doença pode durar vários anos e durante este tempo, apesar de não ter sintomas, o portador do VIH é um potencial transmissor do vírus a outra pessoa. Não tem manifestações da doença mas pode transmiti-la.
Por diferentes mecanismos o VIH, que permanecia silencioso nos linfócitos T4, células coordenadoras do sistema imunitário, começa, a partir de certa altura, a sua multiplicação, destruindo-os e, consequentemente, vão aparecendo progressivamente sintomas de infecção.
Emagrecimento acentuado, gânglios linfáticos aumentados, aparecimento de algumas infecções, são alguns dos sinais com que se inicia o período sintomático da infecção VIH/SIDA.
Na presença de sangue como podemos inactivar o vírus?
- Através do calor, expondo o sangue a temperaturas superiores a 60º durante 30 minutos.
- Através da desinfecção, utilizando lixívia nas superfícies não metálicas, entre 10 a 30 minutos, ou utilizando Betadine ou álcool, na superfície corporal.
Para uma utilização correcta do preservativo devemos: 1. Guardar o preservativo num local fresco e seco e respeitar o prazo de validade.
2. Retirar o preservativo da embalagem com todo o cuidado, evitando o contacto com unhas, anéis e dentes, para não rasgar a borracha.
3. Premir a ponta do preservativo para retirar o ar e desenrolar sobre o pénis erecto, antes de qualquer contacto genital.
4. Retirar o preservativo logo após a ejaculação, ainda com o pénis em erecção, segurando-o pelo bordo, de forma a evitar qualquer saída de esperma, dando-lhe um nó e deitando-o no lixo.
5. Nunca utilizar lubrificantes que não sejam à base de água. Produtos como a vaselina, pomadas, óleos ou cremes podem danificar o preservativo.
6. O preservativo só pode ser utilizado uma vez e é o único meio de prevenir as IST’s.
03/12/2009
PALÁCIO NACIONAL DE SINTRA NA FERREIRA
02/12/2009
LHC atingiu velocidade recorde
In Ciência Hoje, 2009-11-30
O grande acelerador de partículas (LHC), destinado a desvendar os segredos da criação do universo, atingiu hoje uma velocidade nunca antes alcançada, anunciou o Laboratório Europeu de Física de Partículas (CERN). O LHC impeliu esta manhã dois feixes de protões a uma energia de 1,18 teraelectrão-volt (TeV), ultrapassando o recorde de 2001 conseguido pelo Fermilab de Chicago, nos Estados Unidos, que atingiu uma velocidade de 0,98 TeV.
"O LHC tornou-se hoje no acelerador de partículas mais poderoso do mundo. É fantástico", congratulou-se o director geral do CERN, Rolf Heuer. O mesmo acrescentou que irão continuar a proceder por etapas, pois ainda "há muito a fazer antes de se começar a fazer física em 2010".
O objectivo do LHC é criar condições para a colisão de protões a uma velocidade próxima da luz e assim simular os primeiros milésimos de segundo do Universo, há 13,7 mil milhões de anos, no que será a maior experiência científica do século.
A estrutura foi reactivada a 20 de Novembro, após 14 meses de paragem devido a uma avaria grave provocada por uma ligação eléctrica defeituosa, tendo as primeiras colisões ocorrido três dias depois. A falha provocou deteriorações mecânicas e uma fuga de hélio das massas frias de um íman, o que implicou uma prolongada reparação, tornada mais demorada pelo tempo necessário ao reaquecimento do sector afectado do LHC, já que funciona a temperaturas de até dois graus Kelvin (-271 C). Esta avaria implicou ainda o posterior arrefecimento, além de que toda a estrutura foi encerrada durante o último Inverno devido aos elevados custos energéticos.
Participação portuguesa
Portugal é membro do CERN desde 1986 e neste projecto participam dezenas de portugueses, tendo a sua construção envolvido várias empresas nacionais, como o Instituto de Soldadura e Qualidade, o grupo Efacec, a A. Silva Matos Metalomecânica e a ACL - Indústria de Componentes. A construção da estrutura prolongou-se por mais de 12 anos, ao custo de 3,76 milhões de euros, e mobilizou milhares de físicos do mundo inteiro.
30/11/2009
18/11/2009
SEMPRE PRESENTE! LUÍS
O LUÍS VAZ!
A convivência e a partilha de vidas e experiências de profissão e amizade são indizíveis.
Por isso, tudo o que se pode dizer do Luís, sobre o Luís, é que ele era nosso colega de há muitos anos, mas era sobretudo um amigo.
Custa-nos falar dele no passado e, perdoem-nos o tempo verbal, mas preferimos falar com ele, sobre ele, PARA ELE, no presente.
Por que foste embora quando ainda havia tanto caminho a percorrer?
Por que foste embora, por outro caminho, para só tu veres o arco-íris, espectro químico da tua pedra filosofal?
Por que foste embora, com tanta discrição e a magia dos silêncios?
Por que não continuas a conversar connosco, a rir, a contar-nos as tuas histórias?
Tanta pergunta e só podemos imaginar as tuas respostas… quem sabe, acompanhadas de uma sadia gargalhada, o bom humor que também te caracterizava.
Sabes Luís?
Nunca penses que partiste, foste apenas a um outro lugar, procurar a magnitude da existência-outra.
Pensaremos sempre em ti assim: PRESENTE, PRESENTE, PRESENTE.
Obrigada por partilhares a tua vida e algumas das tuas vivências com todos nós.
ATÉ SEMPRE AMIGO.
A convivência e a partilha de vidas e experiências de profissão e amizade são indizíveis.
Por isso, tudo o que se pode dizer do Luís, sobre o Luís, é que ele era nosso colega de há muitos anos, mas era sobretudo um amigo.
Custa-nos falar dele no passado e, perdoem-nos o tempo verbal, mas preferimos falar com ele, sobre ele, PARA ELE, no presente.
Por que foste embora quando ainda havia tanto caminho a percorrer?
Por que foste embora, por outro caminho, para só tu veres o arco-íris, espectro químico da tua pedra filosofal?
Por que foste embora, com tanta discrição e a magia dos silêncios?
Por que não continuas a conversar connosco, a rir, a contar-nos as tuas histórias?
Tanta pergunta e só podemos imaginar as tuas respostas… quem sabe, acompanhadas de uma sadia gargalhada, o bom humor que também te caracterizava.
Sabes Luís?
Nunca penses que partiste, foste apenas a um outro lugar, procurar a magnitude da existência-outra.
Pensaremos sempre em ti assim: PRESENTE, PRESENTE, PRESENTE.
Obrigada por partilhares a tua vida e algumas das tuas vivências com todos nós.
ATÉ SEMPRE AMIGO.
15/11/2009
14/11/2009
SEMANA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
23 de Novembro às 11.45 h.
Jogos Matemáticos
Jorge Nuno Silva
Professor da Faculdade de Ciências de Lisboa – Sociedade Portuguesa de Matemática e Presidente da Associação LUDUS
Jogos Matemáticos
Jorge Nuno Silva
Professor da Faculdade de Ciências de Lisboa – Sociedade Portuguesa de Matemática e Presidente da Associação LUDUS
O que são Jogos Matemáticos? Como se relaciona a matemática com esta família de jogos de tabuleiro? Que vantagens estão associadas à sua prática?
24 de Novembro às 10.30h
Raios Cósmicos: uma outra visão do Universo...
Fernando Barão
Professor do Instituto Superior Técnico – Investigador do LIP ( Laboratório de Instrumentação de Física Experimental de Partículas) – Ex – aluno da Escola Secundária Ferreira Dias
A descoberta dos raios cósmicos no início do século XX veio trazer novas dimensões na observação do Universo em que vivemos. Os raios cósmicos continuam ainda hoje a ser uma fonte de muitas interrogações. De onde vêm? Qual a sua história? Nesta palestra resumem-se algumas descobertas históricas realizadas com base na observação dos raios cósmicos e descrevem-se os diferentes métodos utilizados actualmente na sua detecção.
25 de Novembro às 10h.
Obesidade e Diabetes - Aplicação da Experimentação Animal à Biomedicina
Ricardo A. Afonso
Professor do Departamento de Bioquímica da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa. Ex - aluno da Escola Secundária Ferreira Dias
O aumento do número de casos de diabetes, associado à obesidade, e a experimentação animal serão os aspectos a abordar.
25 de Novembro às 15.15 h.
Ciência nos Filmes
Marília Peres e Rosa Pais
Escola Secundária José Saramago - Mafra
O que têm em comum a magia de “Harry Potter”, os enigmas de “Anjos e Demónios”, os poderes de “Batman” ou a “Força” em “Star Wars”? Serão fruto da nossa imaginação ou realidades possíveis num futuro próximo? São estas questões que pretendemos responder nesta palestra, onde serão abordados vários filmes numa perspectiva científica.
26 de Novembro às 11.00h
Aplicações da Física na Medicina
Luís Peralta
Professor na Faculdade de Ciências de Lisboa – Investigador do LIP ( Laboratório de Instrumentação de Física Experimental de Partículas)
A Medicina moderna beneficia dos avanços científicos e tecnológicos conseguidos pelo avanço da Física durante o Século XX. Um caso paradigmático é o da utilização da radiação electromagnética, que tem tido um número de aplicações crescente. Do infravermelho à radiação gama, iremos passar em revista diversas técnicas imagiológicas e terapêuticas que utilizam radiações electromagnéticas.
27 de Novembro às 10.00 h
Membranas biológicas como alvos terapêuticos
Nuno Correia Santos
Instituto de Medicina Molecular – Professor na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa - Ex – aluno da Escola Secundária Ferreira Dias
As membranas biológicas são estruturas dinâmicas essenciais a vários fenómenos celulares. Relativamente a vírus, abordar-se-á o HIV e o Dengue ( entrada nas células e libertação de novas partículas virais.
12/11/2009
10/11/2009
CARL SAGAN
Se fosse vivo, Carl Sagan faria 75 anos a 09 de Novembro de 2009.
Génio da Ciência, da Astronomia e da Exobiologia, este cientista divulgou de forma simples e brilhante, sem ser simplista, saberes importantes ligados aos progressos, benefícios e limites da Ciência.
A sua simplicidade tinha comparação com a grandiosidade do seu saber multidisciplinar.
A sua obra permanece e quem não se lembra da série televisiva “COSMOS”, realizada a partir do livro com o mesmo nome, ou do filme “CONTACTO”, com J. Foster no principal papel e rodado depois da sua morte?
Citamos apenas estes, porque homenagear o Professor Carl Sagan na sua completude, será sempre dizer pouco.
Queremos apenas, simbolicamente, assinalar a data em que nasceu o Homem, para não ser esquecido o CIENTISTA!
Maria dos Anjos Fernandes
PB
Concursos: Língua e Literatura
Língua, Literatura e… Petiscos! Nº 1 de 2009-2010 (Novembro)
(Publicação quinzenal da Biblioteca da Escola Secundária de Ferreira)
CONCURSOS
Público-alvo: professores, alunos, funcionários e encarregados de educação.
(Prémios a anunciar brevemente)
Acordo ortográfico: regras que não mudam ............................................ LÍNGUA 1
Pergunta 1 (responder até 20/11/09):
Qual a alínea em que todas as palavras estão bem escritas?
Pergunta 1 (responder até 20/11/09):
Qual a alínea em que todas as palavras estão bem escritas?
a) ananás / peru / balancé / noitibó
b) ananaz / peru / balancé / noitibó
b) ananaz / peru / balancé / noitibó
c) ananás / peru / balancé / noitibó
Enviar a resposta para professor.ap@gmail.com ou preencher o formulário de participação na biblioteca, indicando o nome e telemóvel e, sendo aluno, o ano, turma e número.
Literatura Portuguesa – um bom pretexto para navegar ................ LITERATURA 1
Enviar a resposta para professor.ap@gmail.com ou preencher o formulário de participação na biblioteca, indicando o nome e telemóvel e, sendo aluno, o ano, turma e número.
Literatura Portuguesa – um bom pretexto para navegar ................ LITERATURA 1
Pergunta 1 (responder até 20/11/09):
Entre em http://aclc.com.sapo.pt/biografia.htm e responda à pergunta a seguir apresentada.
A obra “Os Lusíadas”, de Luís de Camões, foi publicada em:
1) 1562
2) 1572
3) 1582
Entre em http://aclc.com.sapo.pt/biografia.htm e responda à pergunta a seguir apresentada.
A obra “Os Lusíadas”, de Luís de Camões, foi publicada em:
1) 1562
2) 1572
3) 1582
Receitas para dois ............................................................................... PETISCOS 1
Peito de frango delicioso
Peito de frango delicioso
.2 bifes de frango (ou umas sobras de frango assado)
.1 aipo
.200 gr de cogumelos (frescos ou em lata)
.Massa
.3 dentes de alho
.8 colheres de sopa azeite
.Sal, pimenta preta e vinho branco
.200 gr de cogumelos (frescos ou em lata)
.Massa
.3 dentes de alho
.8 colheres de sopa azeite
.Sal, pimenta preta e vinho branco
1. Coza os bifes de frango durante cerca de 10 minutos (depois de terem marinado durante ½ hora com umas pedrinhas de sal e duas colheres de sopa de vinho branco.
2. Num wok (ou numa frigideira grande), ponha a aquecer, durante 30 segundos, o azeite.
3. Junte ao azeite quente um aipo (o tronco) cortado às rodelas finas, os dentes de alhos muito finamente picados, os cogumelos cortados em lamelas e o frango desfiado. Acrescente um pouco de pimenta preta moída no momento e deixe estufar, durante cinco minutos em lume médio-forte, mexendo de vez em quando.
4. Sendo necessário, rectifique o sal. E está pronto!
5. Sirva bem quente com massa (laços, por exemplo) cozida no momento temperada com azeite extravirgem.
Bebida:
Água mineral sem gás ou sumo natural (laranja e cenoura).
Para maiores de 18, um vinho branco da Bairrada, servido fresco. O Frei João (disponível em qualquer grande superfície) poderá uma opção interessante.
BOM APETITE! Não hesite em escrever para professor.ap@gmail para nos dar a sua opinião.
Prof. António Pereira
07/11/2009
Quando boceja um português bocejam logo dois ou três!
Os nossos neurónios são vaidosos e gostam de se ver ao espelho .
Por Tiago Fleming Outeiro, in Ciência Hoje
Porque temos tendência a bocejar quando vemos alguém bocejar? Este tipo de “reflexo” tem uma explicação, e não é assim tão complicada. Sabemos hoje que, no nosso cérebro, alguns neurónios disparam, isto é, funcionam, mesmo quando estamos apenas a observar outras pessoas a realizarem determinada actividade. Trata-se de um sistema chamado “espelho”, em que os neurónios funcionam como se fossem um espelho daquilo que vemos, sendo conhecidos como neurónios espelho.
Este fenómeno acontece também quando vemos um jogo de futebol, quando o nosso jogador favorito parte para a bola e remata para golo. Ou quando o nosso actor ou actriz favoritos se debruçam para beijar o parceiro. Certos neurónios no nosso cérebro disparam como se estivessemos nós próprios em acção!
Sabendo isto, coloca-se uma questão óbvia: como é que o sistema espelho adquire as suas propriedades reflexivas? Será que o seu funcionamento está pré-determinado pela evolução ou será que é o produto da experiência?
Num trabalho recente, publicado na revista European Journal of Neuroscience, este tema foi estudado com o auxilio de uma técnica chamada ressonância magnética funcional (fMRI, em Inglês). Neste estudo os participantes foram treinados para flectirem a mão ou o pé ao verem imagens de mãos ou pés flectidos, respectivamente.
Outro grupo de participantes foi treinado de forma inversa, ou seja, para flectir a mão ao ver uma imagem de um pé flectido, ou flectir o pé ao ver uma imagem de uma mão flectida. Depois do treino, os participantes no estudo foram submetidos a fMRI enquanto observavam as imagens referidas, mantendo-se imóveis.
O resultado da experiência foi muito claro: o sistema espelho pode ser treinado! O estudo mostrou que os neurónios respondem de acordo com o treino a que os participantes foram sujeitos e também que o sistema espelho pode ser revertido em pouco tempo, com novo treino.
Estes estudos têm importantes implicações nos processos de aprendizagem e aquisição de memórias, sugerindo que alterações no funcionamento do sistema espelho pode estar relacionado com várias patologias, como o autismo ou a esquizofrenia.
A partir de agora, o leitor irá certamente ficar mais atento ao funcionamento dos seus neurónios espelho, e irá perceber que muito do que fazemos e sentimos sem pensar tem uma explicação simples: os nossos neurónios são vaidosos e gostam de se ver ao espelho.
04/11/2009
Conto do mês - Novembro 2009
Etiquetas:
Conto 01
Ponto… ou vírgula?
Era um daqueles dias cinzentos, tristes, prontos a dar o lugar à noite. E era apenas mais um dia na vida dele. Ultimamente eram assim todos os seus dias: iguaizinhos uns aos outros, sem rumo, a esvaírem-se, segundo a segundo, numa ampulheta invisível para os outros, mas cruelmente presente para os seus olhos tristes como os dias cinzentos como aquele.
Sentado no cais, imóvel, nem se apercebia (ou ignorava-as ostensivamente) das partidas e chegadas do barco que fazia a ligação entre as duas ilhas…
Há muito que a sua vida estava num impasse. Na ilha, ninguém sabia nada do seu passado. Sempre fora um homem de poucas falas. Fosse qual fosse o “mal” que o afectava, há longo tempo que não falava com ninguém e só era notado ali no cais, sentado, a olhar o mar. Ou talvez a olhar apenas na direcção do mar sem se dar conta da sua existência, do movimento desordenado das ondas ou de uma ou duas gaivotas mais aventureiras que planavam sobre o rochedo situado a alguns metros do cais.
Depois de entrar no barco, fiquei a vê-lo no cais, sentado, com aquele olhar perdido ou talvez ancorado em horizontes desconhecidos. Progressivamente encolhido pela distância do barco a afastar-se, por fim, não passava de um ponto negro perdido no branco da parede da sala de espera. Mergulhei nos meus pensamentos e esqueci-o.
Contaram-me mais tarde que aquele dia cinzento tivera um desfecho diferente para o homem sentado no cais. Pouco tempo depois de ter deixado de o ver, no barco, a página em branco que era parede da sala de espera ficou completamente em branco. O ponto negro, que era o homem sentado no cais, a olhar não se sabe bem para onde, escorrera tranquilamente e mergulhara nas águas agitadas e bordadas a espuma. Quem assistiu ao estranho acontecimento garante que não se tratou de um acto tresloucado mas apenas de um movimento sereno determinado por uma força invisível. Consta até que o ponto, antes de entrar nas águas do Atlântico, já era uma vírgula e transmitia a quem a via uma inexplicável sensação de alegria.
Quando passeio pelo cais, revivo aquela situação como se lá tivesse estado. Ontem mesmo, ao fim da tarde, num dia como aquele (cinzento, triste e pronto a dar-se à noite), avistei um golfinho que rondava o cais. Saltou para fora da água, olhou-me nos olhos e voltou a mergulhar, perdendo-se no fundo do oceano. E tenho quase a certeza que aqueles eram os olhos do homem que costumava estar sentado no cais, imóvel.
De forma inexplicável, dei por mim a sorrir, a olhar o mar e com uma vontade irresistível de me sentar naquele banco, agora vazio, onde o homem ficava todos os dias, quando o dia estava prestes a deixar de o ser e a noite vinha a caminho…
Era um daqueles dias cinzentos, tristes, prontos a dar o lugar à noite. E era apenas mais um dia na vida dele. Ultimamente eram assim todos os seus dias: iguaizinhos uns aos outros, sem rumo, a esvaírem-se, segundo a segundo, numa ampulheta invisível para os outros, mas cruelmente presente para os seus olhos tristes como os dias cinzentos como aquele.
Sentado no cais, imóvel, nem se apercebia (ou ignorava-as ostensivamente) das partidas e chegadas do barco que fazia a ligação entre as duas ilhas…
Há muito que a sua vida estava num impasse. Na ilha, ninguém sabia nada do seu passado. Sempre fora um homem de poucas falas. Fosse qual fosse o “mal” que o afectava, há longo tempo que não falava com ninguém e só era notado ali no cais, sentado, a olhar o mar. Ou talvez a olhar apenas na direcção do mar sem se dar conta da sua existência, do movimento desordenado das ondas ou de uma ou duas gaivotas mais aventureiras que planavam sobre o rochedo situado a alguns metros do cais.
Depois de entrar no barco, fiquei a vê-lo no cais, sentado, com aquele olhar perdido ou talvez ancorado em horizontes desconhecidos. Progressivamente encolhido pela distância do barco a afastar-se, por fim, não passava de um ponto negro perdido no branco da parede da sala de espera. Mergulhei nos meus pensamentos e esqueci-o.
Contaram-me mais tarde que aquele dia cinzento tivera um desfecho diferente para o homem sentado no cais. Pouco tempo depois de ter deixado de o ver, no barco, a página em branco que era parede da sala de espera ficou completamente em branco. O ponto negro, que era o homem sentado no cais, a olhar não se sabe bem para onde, escorrera tranquilamente e mergulhara nas águas agitadas e bordadas a espuma. Quem assistiu ao estranho acontecimento garante que não se tratou de um acto tresloucado mas apenas de um movimento sereno determinado por uma força invisível. Consta até que o ponto, antes de entrar nas águas do Atlântico, já era uma vírgula e transmitia a quem a via uma inexplicável sensação de alegria.
Quando passeio pelo cais, revivo aquela situação como se lá tivesse estado. Ontem mesmo, ao fim da tarde, num dia como aquele (cinzento, triste e pronto a dar-se à noite), avistei um golfinho que rondava o cais. Saltou para fora da água, olhou-me nos olhos e voltou a mergulhar, perdendo-se no fundo do oceano. E tenho quase a certeza que aqueles eram os olhos do homem que costumava estar sentado no cais, imóvel.
De forma inexplicável, dei por mim a sorrir, a olhar o mar e com uma vontade irresistível de me sentar naquele banco, agora vazio, onde o homem ficava todos os dias, quando o dia estava prestes a deixar de o ser e a noite vinha a caminho…
02/11/2009
28/10/2009
CONVITE À LEITURA
Etiquetas:
Convite à leitura
O Sétimo Véu
A seguir à morte da mãe, o protagonista, professor universitário viúvo e cinquentão, descobre o segredo do seu nascimento e parte numa pesquisa quase obsessiva do passado. Da Espanha convalescente da Guerra Civil à França Ocupada, passando pela Argentina, refúgio de nazis fugidos, ele persegue o passado tentando a conquista da sua própria identidade. Procura o rasto de alguém que era membro da Resistência Francesa e que sofreu um ataque de amnésia no final da ocupação de Paris. A incapacidade para recordar o heroísmo que lhe é atribuído tortura-o e impede-o de construir um futuro ao lado da mulher que ama. Só descobrindo quem é na realidade poderá enfrentar os seus fantasmas.
No entanto, quando se investigam os enigmas do passado corre-se o risco de descobrir mais do que aquilo que se queria averiguar.
Estamos quase em presença de dois romances, um lúdico, imaginativo, surpreendente; outro de histórias sofridas de gente que lutou, sofreu e traiu, nessa Europa do meio do século passado, e que preparou a vida bem mais tranquila das gerações de hoje. É uma história de guerra numa perspectiva humana e não ideológica.
O Sétimo Véu
Juan Manuel de Prada
Dom Quixote
A seguir à morte da mãe, o protagonista, professor universitário viúvo e cinquentão, descobre o segredo do seu nascimento e parte numa pesquisa quase obsessiva do passado. Da Espanha convalescente da Guerra Civil à França Ocupada, passando pela Argentina, refúgio de nazis fugidos, ele persegue o passado tentando a conquista da sua própria identidade. Procura o rasto de alguém que era membro da Resistência Francesa e que sofreu um ataque de amnésia no final da ocupação de Paris. A incapacidade para recordar o heroísmo que lhe é atribuído tortura-o e impede-o de construir um futuro ao lado da mulher que ama. Só descobrindo quem é na realidade poderá enfrentar os seus fantasmas.
No entanto, quando se investigam os enigmas do passado corre-se o risco de descobrir mais do que aquilo que se queria averiguar.
Estamos quase em presença de dois romances, um lúdico, imaginativo, surpreendente; outro de histórias sofridas de gente que lutou, sofreu e traiu, nessa Europa do meio do século passado, e que preparou a vida bem mais tranquila das gerações de hoje. É uma história de guerra numa perspectiva humana e não ideológica.
O Sétimo Véu
Juan Manuel de Prada
Dom Quixote
23/10/2009
DIA INTERNACIONAL DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES
Comemora-se a 26 de Outubro, o Dia Internacional das Bibliotecas Escolares. A Equipa e a Professora Bibliotecária da Biblioteca da Escola Secundária Ferreira Dias, assinalam esta data, com uma exposição alusiva ao tema, no interior da Biblioteca. Lembramos e convidamos toda a Comunidade Educativa a visitar ‘a Casa dos Livros’, a usufruir do espaço, a olhar e ver e … a LER.
Um livro é sempre um amigo. Esta relação individual pode ser partilhada e experienciada por todos. A canção do Zeca Afonso dizia “(…) venham mais cinco…”; nós sugerimos: Venham todos, não cinco mas cinco mil.
Vá lá!!! Vai LER que não custa nada!
É com todo o gosto que ficamos à sua espera.
Saudações Bibliotecárias.
A Equipa e Professora Bibliotecária
Maria dos Anjos Fernandes
Um livro é sempre um amigo. Esta relação individual pode ser partilhada e experienciada por todos. A canção do Zeca Afonso dizia “(…) venham mais cinco…”; nós sugerimos: Venham todos, não cinco mas cinco mil.
Vá lá!!! Vai LER que não custa nada!
É com todo o gosto que ficamos à sua espera.
Saudações Bibliotecárias.
A Equipa e Professora Bibliotecária
Maria dos Anjos Fernandes
Subscrever:
Mensagens (Atom)