Finalmente, o Nobel da Literatura para
Mário Vargas Llosa
Ciência Hoje, 2010-10-07
Por Jorge Massada
É um reconhecimento que tardava inexplicavelmente. O Prémio Nobel da Literatura foi atribuído ao escritor peruano Mario Vargas llosa pela sua «cartografia das estruturas do Poder e pelas contundentes imagens de resistência, revolta e derrota individual».
Uma das grandes figuras da literatura latino-americana como Gabrial Garcia Marquez, Alejo Carpentir e Carlos Fuentes, Vargas Llosa viu passar à sua frente, na atribuição do Nobel, escritores de menor valia e interesse.
Quase 30 anos depois da atribuição do prémio a Garcia Marquez que, como ele, começou a sua carreira como jornalista, o autor da imortal «Conversa na Catedral» vê toda a sua obra conquistar o galardão máximo a que um escritor pode aspirar.
Ex-candidato à Presidência da República do Peru em eleições que perdeu para Fujimori, Vargas Llosa, autor de uma vasta bibliografia, foi também autor de uma magnífica reportagem sobre o o assassínio de seis jornalistas por camponeses que julgavam pertencerem ao movimento Sendero Luminoso. Vargas Llosa coordenou a equipa que investigou este acontecimento. A reportagem foi também publicada no extinto semanário «O Jornal».
O último livro de Vargas Llosa editado em Portugal chama-se «Travessuras de uma Menina Má» e é, por certo, uma das suas mais interessantes criações literárias.
E quem não se lembra de «Pantaleão e as Visitadoras»? Pantaleão Pantoja, oficial do exército peruano com uma folha de serviços irrepreensível, é convocado para uma missão extraordinária: organizar, no mais absoluto sigilo militar, um serviço de prostitutas para satisfazer as necessidades das Forças Armadas do Peru isoladas na selva amazónica
Por Jorge Massada
É um reconhecimento que tardava inexplicavelmente. O Prémio Nobel da Literatura foi atribuído ao escritor peruano Mario Vargas llosa pela sua «cartografia das estruturas do Poder e pelas contundentes imagens de resistência, revolta e derrota individual».Uma das grandes figuras da literatura latino-americana como Gabrial Garcia Marquez, Alejo Carpentir e Carlos Fuentes, Vargas Llosa viu passar à sua frente, na atribuição do Nobel, escritores de menor valia e interesse.
Quase 30 anos depois da atribuição do prémio a Garcia Marquez que, como ele, começou a sua carreira como jornalista, o autor da imortal «Conversa na Catedral» vê toda a sua obra conquistar o galardão máximo a que um escritor pode aspirar.
Ex-candidato à Presidência da República do Peru em eleições que perdeu para Fujimori, Vargas Llosa, autor de uma vasta bibliografia, foi também autor de uma magnífica reportagem sobre o o assassínio de seis jornalistas por camponeses que julgavam pertencerem ao movimento Sendero Luminoso. Vargas Llosa coordenou a equipa que investigou este acontecimento. A reportagem foi também publicada no extinto semanário «O Jornal».
O último livro de Vargas Llosa editado em Portugal chama-se «Travessuras de uma Menina Má» e é, por certo, uma das suas mais interessantes criações literárias.
E quem não se lembra de «Pantaleão e as Visitadoras»? Pantaleão Pantoja, oficial do exército peruano com uma folha de serviços irrepreensível, é convocado para uma missão extraordinária: organizar, no mais absoluto sigilo militar, um serviço de prostitutas para satisfazer as necessidades das Forças Armadas do Peru isoladas na selva amazónica
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