14/02/2017

ALFABETO AUTORAL DOS AMANTES

Partilha de Trabalho 

Português e Programa para A Saúde e Sexualidade - Categoria B: Trabalho de pesquisa de textos sobre o tema Amor e notação bibliográfica - Turma 10º L1 e professora Isabel Castilho


A
mantes são sempre extravagantes[i]
Venceu-me  amor não nego;/ tem mais força que eu assaz/ que, co
M
o é cego e rapaz/ dá-me porrada de cego![ii]
A
mor, quando se revela,/ não se sabe revelar.[iii]
Aquela linguagem de falar toca
N
do-se[iv]
Em cada orelha
T
ua/uma cereja e nos lábios/morangos atiçados[v]
Um cavalo ard
E
nte e leve animado pelo meu fogo de amor[vi]
O amante que deixa de ver-se, depres
S
a é esquecido.[vii]

Eu quero amar, amar perdidamente./  
A
mar só por amar: Aqui... Além...[viii]
Por quanto 
B
em Deus em vós foi poer/ vos am´eu mais de quantas cousas som[ix]
Teu corpinho adoles
C
ente cheira a princípio do/mundo.[x]

D
eslumbrar-me de luz o coração[xi]

E
u te peço perdão por te amar de repente[xii]
É manhã, meu amor, a noite 
F
oge[xiii]
E este amor que assim me vai fu

G
indo[xiv]
As cartas de amor, se 
H
á amor,/Têm de ser/Ridículas.[xv]
Alma minha gent
I
l que te partiste[xvi]
Pensa-me eterna que o eterno gera/ Quem na amada o con
J
ura.[xvii]
És me
L
hor do que tu[xviii]
E a poesia das coisas se insinua/Lenta e a
M
orosa em nossos corações[xix]
da cidade onde o amor e
N
contra as suas ruas[xx]
Até chegar ao lugar do am
O
a
P
esar de querer o teu bem, não 'tou do teu lado[xxii]

Q
ue  importa o céu e o mar se tudo é/ mistério no teu olhar[xxiii]
Quem disser que pode ama 
R
alguém durante a vida inteira é porque mente.[xxiv]
Pois que tu é
S
já toda a minha vida[xxv]
Para atravessar con
T
igo o deserto do mundo[xxvi]
Não sei razão pra amar-te mais q
U
e amar-te.[xxvii]
Amor é fogo que arde sem se

V

É mais fácil evitar o amor quando ainda se não tem, que dei
X
á-lo quando existe.[xxix]
A tua vo
Z
fala amorosa… /Tão meiga fala que me esquece[xxx]

[1] Acessível em: https://pixabay.com/pt/cora%C3%A7%C3%A3o-amor-chama-amantes-homem-1137259/
[1] O'NEILL, Alexandre, "Amantes de Novembro", Poesias Completas, Lisboa, Assírio& Alvim, 2002, p. 49. Acessível em: http://www.portaldaliteratura.com/poemas.php?id=969. 
[1] CAMÕES, Luís, Cantiga ao moto "Venceu-me  amor não nego;/ tem mais força que eu assaz/ que,como é cego e rapaz/ dá-me porrada de cego!", Lírica completa, 2ª Ed., 1986, p. 229.
[1] PESSOA, Fernando, "O amor, quando se revela, Não se sabe...", Poesias inéditas (1919-1930), Ed. Ática, Lisboa, 1956 (imp.1990), P.92.
[1] PESSOA, Joaquim, “Os amantes com casa”, 125 poemas – Antologia Poética, Litexa, 2010, p. 125.
[1] SOUTO, António, “Em cada orelha tua”, Sonhos Sobrantes, Ed. DebatEvolution-Associação, 2014, p. 51.
[1] HÉLDER; Herberto,, “Um cavalo ardente e leve animado pelo meu fogo de amor”, Rosa do Mundo 2001 Poemas para o Futuro, Assírio & Alvim, 2001, p. 207.
[1] Provérbio : O amante que deixa de ver-se, depressa é esquecido. Acessível em http://www.portaldaliteratura.com/proverbios.php?id=182 
[1] ESPANCA, Florbela, “Amar”, Charneca em Flor, Livraria Gonçalves, Coimbra, 1931. eBook: 2013.Acessível em  http://projectoadamastor.org/charneca-em-flor-florbela-espanca/
[1] SANCHES, Afonso (c. 1289-c.1328), "Sempre vos eu d´outra rem mais amei", Rosa Do Mundo 2001 poemas para o futuro, Assirio & Alvim, 3ªedição, 2001, p.730.
[1] GEDEÃO, António, "Rosa branca ao peito", Poemas Escolhidos, antologia organizada pelo autor / António Gedeão, Ed. João Sá da Costa, 11.ª ed., 2008, p.31.
[1] ESPANCA, Florbela, "Saudades", Livro de ‘Sóror Saudade’, Lisboa,Tipografia A Americana,1923, p. 123.
[1] MORAES, Vinícius de , “Ternura”, Antologia Poética, Rio de Janeiro, Nova aguiar, 1998, página 259.
[1] SARAMAGO, José, “Ainda agora é manhã”, Provavelmente Alegria, Ed. Caminho, 5ª edição, 1999, p. 19.
[1] ESPANCA, Florbela, “Inconstância”, Livro de ‘Sóror Saudade’, [1923], Bertrand Editora, 9ª Ed., Lisboa, 2009, p.237.
[1] PESSOA, Fernando, Poesias de Álvaro de Campos, "Todas as cartas de amor são". 1ª publ. Acção, nº41, Lisboa, 6-3-1937.  Cartas de Amor de Fernando Pessoa e Ofélia Queiroz, Assírio & Alvim, 2012.
[1] CAMÕES, Luís, “Alma minha gentil que te partiste”, Gil Vicente e Luís de Camões Textos Literários, Livraria popular de Francisco Franco, Lisboa, 1950, p. 214.
[1] CORREIA, Natália, “O Espírito”, Sonetos românticos, Dom Quixote, 1999. Acessível em Poema e “Poesia de Natália Correia”, Poesia completa, http://www.portaldaliteratura.com/poemas.php?id=709.
[1] PESSOA, Fernando “Não: não digas nada!", Poesias, Portugal, Editora Ática, Lisboa 1995,p. 132.
[1] QUENTAL, Antero de, “Idílio”, Os sonetos completos, Porto Editora, 1º Ed., 2016, p. 55.
[1] O'NEILL  Alexandre "Um adeus português", Poesias Completas,  Lisboa,  Assírio & Alvim, 2002,p. 53.
[1]VIEIRA, Alice, Dois corpos tombando na água, Ed. Caminho, Loures, 2007,p. 30.
[1] BISPO, Pedro, canção "Lembra-te”, albúm: Desde a origem , Mem-Martins, Sintra, Novembro 30, 2015.
[1] SOUTO, António, “Que importa”, Sonhos Sobrantes, Ed. DebatEvolution-Associação, 2014, p. 14.
[1] ESPANCA, Florbela, "Quem disser que pode amar alguém durante a vida inteira é porque mente", Charneca em Flor Poesia Completa, Coimbra, Portugal, 1931.  eBook: 2013.Acessível em http://projectoadamastor.org/charneca-em-flor-florbela-espanca/
[1] ESPANCA, Florbela, “ Fanatismo”, Livro de ‘Sóror saudade’, Tipografia A Americana, Lisboa, 1923, p. 105
[1] ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner,"Para atravessar contigo o deserto do mundo", Livro Sexto, Editorial Caminho, 2003, p. 3.
[1] Fausto - Tragédia Subjectiva. Fernando Pessoa. (Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio de Eduardo Lourenço.) Lisboa: Presença, 1988, p. 99. 1ª versão inc.: “Primeiro Fausto”, Poemas Dramáticos. Fernando Pessoa. (Nota explicativa e notas de Eduardo Freitas da Costa.) Lisboa: Ática, 1952 ; 1966, p.126.
[1] CAMÕES, Luís, “Amor é fogo que arde sem se ver”, Rimas, Coimbra, 1999, p.55-56.
[1]Provérbio português. Acessível em http://www.portaldaliteratura.com/proverbios.php?id=315
[1] PESSOA, Fernando, “A tua voz fala amorosa…”, Poesias Inéditas, Ed. ática, Lisboa, 1956; 1990, p. 108. Acessível em: http://arquivopessoa.net/textos/3610.


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