06/02/2017

LER E APRECIAR

No início da semana, mais uma crónica de leitura e respetiva apreciação.
Parabéns à aluna que faz a análise da obra, com uma interpretação realista e  nos lembra como são importantes os valores éticos e outros que são desnecessários...a vaidade, o orgulho...
Leiam!

Afinal, não custa nada!

O Retrato de Dorian Gray
Autor: Oscar Wilde
Tradução: Januário Leite
Data de edição: Dezembro de 2009
Nº de páginas: 288
Editora: Bertrand Editora
Preço: 8€
Género: Romance

O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, é um romance tenebroso, que aborda o tema da exposição do artista na sua obra, e a vaidade em exagero na vida das pessoas, que as leva a deambular num mundo egoísta e hediondo. Pode-se dizer que a obra tem a finalidade de cativar o leitor, pela linguagem e pelos acontecimentos que são narrados.
                Através da personagem de Basil Hallawarde, Wilde mostra muito do seu ser, criando uma relação entre si e a personagem, em todos os sentidos explícitos nesta obra. O narrador focaliza através de Basil, que sente uma tremenda e caótica paixão por Dorian Gray, que inspira o que se vai tornar na mais bela obra de arte por si pintada e que se torna para o pintor o tesouro secreto da sua alma. Focaliza também através de Dorian, cuja vaidade é o pecado que o leva a tornar-se um ser humano apático que se dispõe a vender a sua própria alma em troca da imortalidade da sua beleza no retrato produzido.
Para concluir, O Retrato de Dorian Gray é um livro de uma das grandes figuras da literatura inglesa, que faz transparecer os pensamentos mais mórbidos que se geram na mente e representa aquilo a que é possível uma pessoa dispor-se para imortalizar a sua beleza. Wilde tem, assim, um olhar implacável sobre a imperfeição humana.

 Marta Gomes Nº17 11ºL2


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