11/12/2011

FOTOGRAFIA da SEMANA


Às vezes a solidão tem rosto e forma. Também tem contexto e estórias. Às vezes a solidão pode lembrar-nos, de forma tão triste quanto real, a nossa incapacidade em transformá-la. Qual será a cor da solidão? Parece estar sol, vemos o colorido da camisola, do verde das árvores que beijam o azul celeste, vemos as telhas que abrigaram outros telhados em tempo de vendavais e depois…. vemos a obrigação de parar por ali. Parar de sorrir, parar de passar, parar de sonhar. Parar. Esperar. Solidão, vazio que enche o espaço de coisa nenhuma. Solidão, ausência de sons. Solidão, solitária espera de ninguém. Solidão, bengala muda que só ampara. Solidão no olhar, solidão no estar. Solidão de sol nas gripes de inverno. Solidão de passos, solidão de estórias, solidão sem cor, solidão de dor. 

Foto: Osvaldo Castanheira 
Texto: Maria dos Anjos Fernandes







03/12/2011

FOTOGRAFIA da SEMANA


Na Negra Praça que não está lá, existe uma mulher que não se vê, nem dela se tem qualquer perspetiva. 
Na Negra Praça está um andróide vindo do espaço e regressa ao passado para nos olhar. 
Na Negra Praça podemos ver o espelho que estilhaçou e nesta caixa de letras se transformou. 
A Negra Praça é um jornal de vidro, cheiinho de letras e nos confronta com aquilo que se não lê. 
Na Negra Praça estamos todos nós, perdidos num espaço cúbico e fechado. 
A Negra Praça é a morada da humanidade, estás tu e eu e Madre Teresa e Lady Di e Picasso e Delacroix e David Hume, também Dali. Já partiu Freud das ‘esquisitices’ e James Joyce foi a Paris. Simone namorou lá Sartre e Alexandre Magno inventou batalhas. E vieram tribos, ciganos e nómadas, astecas e maias, todos lá ficaram. 
E a Negra Praça encheu-se de gente que nunca lá esteve, porque não podia. 
Num jornal de vidro só cabem fantasmas e notícias cruas de obituários. 
Nesta Negra Praça tão transparente, cabe a humanidade, tu e eu e eles e toda a gente….

Foto: Osvaldo Castanheira
Texto: Maria dos Anjos  Fernandes

27/11/2011

FOTOGRAFIA da SEMANA


Este cinzento é triste. É triste na água metálica, é triste na falésia arenosa, é triste nas margens, é triste nos passos que ficaram. 
Foi este o caminho que fez a menina que visitava a avó com a sua merendinha. 
Não pensava ela haver outros, lobos que inventaram maus, e a perseguiam. 
E seguiu em frente, chamando a avozinha muito doentinha, para lhe dar a sua merendinha.
Coitadinha da avozinha. 
Coitadinha da menina. 
Nem imaginava que lobos havia e que falavam, e por praias andavam. 
Cumpriu a tarefa. 
Estranhou a doença da pobre avozinha que nem sequer queria a tal merendinha. 
Quis voltar para casa pelo mesmo caminho, mas deparou com maré tão alta que inundava os passos do seu destino. 
Voltou para trás, perdida e sem rumo, andando em círculos com a sua cestinha. Fugia dos lobos, inventava afetos e calava os gritos. 
Correu no cinzento como em pradaria, não havia nada e ninguém ouvia. 
Renasceu a avozinha. 
Caminhou a menina sozinha na praia. 
Não se matam lobos na nossa magia.

Foto: Osvaldo Castanheira   -   Texto: Maria dos Anjos Fernandes

20/11/2011

FOTOGRAFIA da SEMANA


Olhamos e vemos estas portas geométricas que parecem cortar o céu para encaixar o mundo! 
Se olharmos bem, vemos que as portas têm a forma de corações, são “ELE” e “ELA” que ao jardim foram passear e por ali ficaram a contemplar. 
Se olharmos bem, ELE e ELA estão de mãos dadas e a conversar. 
Se ouvirmos bem, percebemos que os silêncios naquilo que não dizem são os melhores sons. Sons que ecoam nos corações d’ELE e d’ELA. 
Sons que fazem as flores florescerem e transformam nuvens em carneirinhos que nós, deitados no escuro, imaginamos e contamos – sonhando, para adormecer.

Foto: Osvaldo Castanheira   -   Texto: Maria dos Anjos Fernandes

15/11/2011

25 anos da A.P.E.E. da E.S.Ferreira Dias

Decorreu no passado dia 10 de novembro, a cerimónia comemorativa dos 25 anos da APEE (Associação de Pais e Encarregados de Educação) da Escola Secundária com 3º ciclo de Ferreira Dias.
A cerimónia foi dirigida pelo seu presidente, Sr. Álvaro Silva, tendo na mesa várias entidades oficiais e representativas da comunidade educativa, entre as quais, o Diretor Adjunto da DRELVT, o Vice-presidente da Câmara Municipal de Sintra e vários membros da Divisão de Educação. Estiveram presentes Presidentes das Juntas de Freguesia da área geográfica da Escola e também o Secretário-Geral da FENPROF.
Para além dos discursos e da homenagem a alguns funcionários de ação educativa, administrativos e professores, a cerimónia teve outros dois pontos altos; nomeadamente, a entrega do prémio de mérito à melhor aluna da Escola no ano letivo transato, com uma média final de 19,4 valores, e a homenagem ao funcionário João Alves através da sua viúva. Para além do simbolismo da cerimónia, é de destacar a inter-relação entre a escola e comunidade, em que todos aprendemos, ensinamos e ensinamos a aprender.






12/11/2011

FOTOGRAFIA da SEMANA


Nada existe de seguro nesta vida. Nadapermanece. A lei da química, que Lavoisier nos deixou leva-nos a entender asubversão da matéria que não está nos sítios certos porque terrena, de repente,se põe a navegar.
Transforma-se, é, e deixa de ser.
Supomos velhinhos discos de vinil que umqualquer dono, num qualquer dia, decidiu silenciar, pensando com eles construirpontes para outras margens. Margens do absurdo, poluindo águas que cantam aosol e embelezam margens. E barquinhos vão os barquinhos que não são.
Jánão tocam, não se ouvem, não se dançam, não encantam ….

Foto: Osvaldo Castanheira - Texto: Maria dos Anjos Fernandes

Semana da CIÊNCIA & TECNOLOGIA 2011

PROGRAMA:

Dia 21 de novembro:


Hora

Título da Palestra

Palestrante

10.00

A importância das refeições na ação da insulina



Professor Doutor Ricardo Afonso

Faculdade de Ciências Médicas – Universidade Nova de Lisboa

Ex – aluno da Ferreira

11.45


A Química Verde e o Ano Internacional da Química



Professora Doutora
                Cristina Galacho

Departamento de Química da Universidade de Évora e Centro de Química de Évora

Ex – aluna da Ferreira
 15.00


Os Foraminíferos e a evolução do clima: a revelação!.. (- Os foramini-quê?... - deixa lá, depois vais perceber)




Professor Doutor Francisco Fatela

Departamento de Geologia – Faculdade de Ciências de Lisboa

Dia 22 de novembro:
   10.00
A terra vista do espaço: do pomar à laranjeira



Professora Doutora

Ana Paula Falcão

Instituto Superior Técnico
  15.00


Membranas biológicas como alvos terapêuticos



Professor Doutor Nuno Santos

Diretor da Unidade de Biomembranas do Instituto Medicina Molecular- Faculdade de Medicina de Lisboa Ex – aluno da Ferreira


Dia 23 de novembro:


   10.00


Raios Cósmicos: um olhar sobre o Universo...




Professor Doutor Fernando Barão
Instituto Superior Técnico – Laboratório Instrumentação e Física Experimental de Partículas
Ex-aluno da Ferreira



15.15

17.00







Energia Nuclear: presente e futuro




Doutor Bruno Gonçalves



Instituto Plasmas e Fusão Nuclear - Instituto Superior Técnico


Dia 25 de novembro:









9.00



12.30


Dança Robótica



“Biodiversidade em Perigo”


Campeões do Mundiais 2011

“Dance Challenge”



Agrupamento de Escolas Ribeiro de Carvalho



25









15.00



Será que o Caixeiro Viajante morreu?



Professor Doutor João Telhada

Departamento de Estatística e Investigação Operacional – Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

19.00

Observação noturna

Doutor Carlos Bernardino

Colégio Manuel Bernardes




Dia 28 de novembro:





10.00

À volta da fogueira



Doutora Ana Marta Paz

Doutorada em Engenharia Energética e do Ambiente pela Mälardalen University, Västerås, Suécia –

Ex – aluna da Ferreira



11.45


 
Porque Cooperamos?


Dos Átomos Sociais à Física do Bem e do Mal



Doutor Francisco Santos

Departamento de Informática da Universidade Nova de Lisboa e membro do grupo de Aplicações de Física Teórica, no Instituto para a Investigação Interdisciplinar da Universidade de Lisboa.



Ex – aluno da Ferreira




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EXPOSIÇÃO : A VIDA E OBRA DE RÓMULO DE CARVALHO / ANTÓNIO GEDEÃO

BIBLIOTECA DA ESCOLA SECUNDÁRIA FERREIRA DIAS

21 a 28 novembro





EXPOSIÇÃO ANO INTERNACIONAL DA QUÍMICA – OS 100 ÚLTIMOS ANOS DA QUÍMICA

PÁTIO DOS AMENDOINS

21 a 28 de novembro



ENIGMAS E PUZLES – MATEMÁTICA

LABORATÓRIO DE MATEMÁTICA

21 a 28 de novembro



Semana da CIÊNCIA & TECNOLOGIA 2011

CARTAZ da SEMANA

11/11/2011

CONTO DO MÊS

Porque na Ferreira não queremos que te/lhe falte nada!

Insatisfações…

        Ali estava, de olhos fechados, deitado de costas, sobre uma enorme toalha vermelha.               
       O som rouco das ondas abafava os gritos estridentes das gaivotas que passavam. O sol descia a pique do azul seco do céu e, implacável, impregnava-se em tudo o que estivesse ao alcance dos seus dedos escaldantes.               
        Indiferente a tudo, o homem não se revia na vida perfeita que tinha: uma esposa linda e amantíssima e dois filhos (“Um casalinho!”, diziam os avós) que seriam o sonho de qualquer pai ou mãe.               
        Quadro superior numa empresa prestigiada, tinha o conforto que a vida só dá aos privilegiados. Nada podia explicar o negrume que se lhe instalara na alma, dia a dia mais intenso, todos os dias mais irreversível.              
        Era óbvia a dificuldade com que respirava. Cada sopro de ar morno que lhe saía penosamente das narinas dilatadas e febris arrastava consigo, como uma enchurrada incontrolável, o que ainda lhe restava de uma muito ténue vontade de viver…               
        Só pensava no nada que era a sua vida, cultivando obsessivamente a mesma fantasia: diluir-se, lenta mas inexoravelmente, na atmosfera até se apagar completamente, sem deixar vestígios da sua existência. Que bom seria sair da vida de mansinho, quase distraidamente, sem ninguém se aperceber, apagado da realidade por uma borracha invisível!               
        No dia seguinte apanhou o comboio em Campolide. Nada o distinguia dos outros passageiros. Quando o comboio começou a atravessar a ponte, os seus olhos fixaram-se nas mensagens do visor luminoso, ao fundo da carruagem. Primeiro, “Destino: desconhecido”; a seguir, “00h00 horas. Temperatura exterior: indeterminada”; finalmente, “Próxima paragem: sem paragens”.         Excluindo o facto de ser efetivamente meia-noite, tudo o resto era muito estranho para aquele dia de um mês de setembro anormalmente quente.         Ao entrar no túnel, mesmo antes de chegar à estação do Pragal, sentiu o trepidar ruidoso da carruagem e um aumento inexplicável e vertiginoso aumento da velocidade. Foi atirado violentamente contra o banco, sentindo uma dor insuportável nos ouvidos. Um após outro, sentiu, impávido, todos os órgãos a soltarem-se dentro corpo. Nem dor, nem gritos, nem gemidos. Nada. Apenas uma enorme sensação de alívio…               
       Perdeu a noção do espaço e do tempo mesmo antes se desintegrar, transformando-se em milhões de ínfimas partículas, disparadas, como uma poeira informe, em direção ao firmamento estrelado pelo buraco deixado pela janela da carruagem.               
        O dia nasceu particularmente bonito. O sol assumiu com determinação o seu papel de iluminador e começou a acariciar mornamente o extenso areal…        Um bago de areia, enrolado nas ondas, atirado impiedosamente em todas as direções, sobrevivia graças ao sonho que lhe alimentava a alma: ser um homem, deitado de costas, sobre uma enorme toalha vermelha…

Prof. António Pereira

Este e outros contos em: http://contos-e-mais-contos.blogspot.com

SÃO MARTINHO


06/11/2011

FOTOGRAFIA DA SEMANA


Iemanjá, como deusa sincrónica da união entre terra e mar, zela por estes barquinhos.

Um dia um português, poeta visionário e sonhador, decidiu dizer “Venham mais cinco…”.
Iemanjá não se importaria. Senhora dos mares, sonharia dar vida ao cimo das águas, porque as profundezas pertencem a outros deuses, quiçá mais tenebrosos e temíveis.
Mas Iemanjá também é poeta e vive nos sonhos, comanda-nos a vida a partir deles, faz-nos felizes quando acreditamos que vela por nós, nas nossas uniões de seres algo anfíbios que ao mar vamos, terras descobrimos, do mar vimos e para terra voltamos.
Foi há muito tempo, iam mais que cinco, e cinco não vinham ou cinco voltavam ou esquecidos, cinco ficavam.
Por isso o poeta, sonhador real, invocou a deusa, em Pã se tornou e a cantiga/música para nós ficou.

Foto: Osvaldo Castanheira - Texto: Maria dos anjos Fernandes

03/11/2011

ATREVE-TE A LER


Obra que a Biblioteca Escolar sugere que leias no mês de novembro é:

Bichos
Miguel Torga


Escreve uma Crónica/Apreciação Crítica sobre a tua leitura da Obra.
Entrega na BE. O melhor texto será premiado.
A  EQUIPA DA BE ( Carlos Cotter,  Graça Machaqueiro, Mª Emília Miranda, Mª dos Anjos Fernandes, Mª Piedade Carvalho)

25/10/2011

FOTOGRAFIA DA SEMANA (parte II)


E FORAM FELIZES PARA SEMPRE….



Supõe-se sempre que palácios e castelos pertencem ao mundo de encantar, onde as fadas mágicas descansam do seu bem fazer e, em cujas paredes de duras e intransponíveis pedras, esbarram as bruxas más quando perseguem príncipes e princesas.

Neste castelo, que é palácio e casa e lar, condomínio fechado, lá estão eles. Todos e todas. E um príncipe e uma princesa, sozinhos, ouvem-se ao longe. Cantam canções de embalar. Embalam a vida, embalam as pedras. E o vento embala as árvores, que embala o castelo, que embala os príncipes.

E os príncipes esperam os príncipes que um dia os hão-de embalar.

E para sempre felizes hão-de ficar.




Foto: Osvaldo Castanheira - Texro: Maria dos Anjos Fernandes

24/10/2011

TRABALHO DE ALUNOS SOBRE VIH/SIDA


Este foi um trabalho realizado por alunos do 12º C2, no âmbito da Área de Projeto, sob a orientação da professora Luísa Ramos, no ano letivo 201/2011.

19/10/2011

ETerna Biblioteca - 9.º Encontro

ETerna Biblioteca - 9.º Encontro de Professores e
Educadores do Concelho de Sintra sobre
Bibliotecas Escolares





Palácio de Valenças, 4 e 5 de novembro



Informações e inscrições: Departamento de Educação, Tel. 219236130; Fax. 219236152; ded@cm-sintra.pt



Programa disponível em www.cm-sintra.pt e no post anterior.

ETerna Biblioteca - 9.º Encontro

ETerna Biblioteca - 9.º Encontro de Professores e
Educadores do Concelho de Sintra sobre
Bibliotecas Escolares


Programa
Sexta _ 4 de Novembro
Palácio Valenças
09h00 – Recepção e entrega de documentação

09h30 – Sessão de abertura
- Fernando Roboredo Seara • Presidente da Câmara Municipal de Sintra
- Marco Almeida • Vice-Presidente da Câmara Municipal de Sintra
- Paula Simões • Vereadora da Cultura
- Manuela Silva • Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares, Ministério da Educação

10h00 – Painel
- Com um audiotexto, reduz-se a diferença!
João Carlos Simões • Director do Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro – P. Alberto Neto
- Parceiros de leitura: Bib@intercâmbio
Elisa Vann • PB do Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro – Mem Martins Luísa Cabrita • PB do Agrupamento de Escolas de Lapiás – Montelavar
- Quando a biblioteca escolar se torna biblioteca pública
Maria de Lourdes Mendonça • Directora da Escola Secundária de Santa Maria – Sintra Natália Carias • PB da Escola Secundária de Santa Maria – Sintra
- Uma escola A LER (cada vez)+: leitura a partir do currículo
Liliana Silva • PB da Escola Secundária Leal da Câmara – Rio de Mouro
João Manique • Presidente do CG da Escola Secundária Leal da Câmara – Rio de Mouro

Moderadora: Isabel Mendinhos • RBE – Coordenadora Interconcelhia das BE – Sintra

11h15 – Pausa

11h45 – Comunicações
- Será preciso um canivete suíço para abrir o livro?
João Paulo Cotrim • Coordenador do site Cata Livros
- Leitura Sensorial e Inteligência Criativa: proposta para o novo milénio
Paulo Condessa • Poeta performer

12h30 – Intervalo

14h00 – Ateliês Duração: 03h00
A) Conta-me a tua história e dir-te-ei a minha…
O livro como ferramenta artística de intervenção social
Margarida Botelho • Autora e arte–educadora
Sala da Nau do Palácio Valenças

B) Ilustrar sem medo dos medos
Pierre Pratt • Ilustrador
Sala do Conto da Biblioteca Municipal de Sintra

C) Preservar o livro na Biblioteca Escolar
Isabel Cadete Novais • PB da Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho – Lisboa
Sala de Chá da Biblioteca Municipal de Sintra

D) “Sentir? Sinta quem lê!” – Práticas de círculos de leitura
Lígia Freitas • PB do Agrupamento de Escolas D. Domingos Jardo – Mira Sintra
Luísa Dinis • PB do Agrupamento de Escolas de Lapiás
Rosa Maria Silva • PB do Agrupamento de Escolas D. Pedro IV
Sala Vergílio Ferreira da Biblioteca Municipal de Sintra



17h30 – Palácio Valenças
Lançamento do livro FREI LIVRINHO DE SOUSA (Colecção Clássicos a Brincar)
Sara Rodi • Texto
Cristiana Resina • Ilustrações
Vítor Silva Mota • Edições ASA
Francisco Nicholson • Apresentação
Grupo de Teatro Faunas • Leitura encenada
Manuel Guerra • Apontamento musical: Hino dos Clássicos
Presença dos alunos do Agrupamento de Escolas D. Carlos I

Sábado _ 5 de Novembro

09h30 – Ateliês Duração: 03h00
A) MOTIVAÇÃO para a leitura / MUDANÇA DE ATITUDE
José Cunha Rodrigues • Professor, formador, cronista
Sala da Nau do Palácio Valenças

B) Formas que ganham vida
Ana Sofia Gonçalves • Artista plástica
Sala de Chá da Biblioteca Municipal de Sintra


C) Leitura Sensorial e Inteligência Criativa
Paulo Condessa • Poeta performer
Sala do Conto da Biblioteca Municipal de Sintra

D) Catar no cata livros: como bem aproveitar um sítio com vista para o livro
Elsa Serra • Mediadora de leitura
Sala Vergílio Ferreira da Biblioteca Municipal de Sintra

12h30 – Intervalo

Palácio Valenças

14h30 – Mesa-redonda: Compreender o mundo através da linguagem
Afonso Cruz • O Pintor Debaixo do Lava-Loiças
João Diogo Zagalo • Histórias Amorais para crianças e animais
Mito Elias • Private Z(oo)M – Tempo de Bichos (celebrando a poesia de Arménio Vieira)

Moderadora: Raquel Camacho • Divisão de Educação da Câmara Municipal de Sintra

16h00 – Apontamento musical
Duo de Piano e Flauta Transversal • Conservatório de Música de Sintra
Piano • Ana Monteiro
Flauta Transversal • Pedro Camacho

Sessão de encerramento
Com a presença do Senhor Vice-Presidente da Câmara Municipal de Sintra e Vereador da Educação, Marco Almeida

18/10/2011

FOTOGRAFIA DA SEMANA


CASARAM

Esta notícia, acompanhada de foto a condizer, está desencontrada de tudo.
Eles ainda não casaram….
Eles ainda não estão certinhos dos afetos….
Eles estão apenas a treinar a compatibilidade das feromonas….
Não querem saber de convenções,
Não querem saber de papéis nem burocracias…
Porque os embrulhos dos corpos que aprisionam os corações e os beijos aprimoram-se
com o tempo.
Esta foto, desencontrada de tudo, diz-nos o passado que aconteceu no futuro.


Foto: Osvaldo Castanheira - Texto: Mª dos Anjos Fernandes

11/10/2011

ATREVE-TE A LER



ATREVE-TE A LER

A Obra que a Biblioteca Escolar sugere que leias no mês de outubro é:


História de uma gaivota e do Gato que a ensinou a voar
Luis Sepúlveda



Escreve uma Crónica/Apreciação Crítica sobre a tua leitura da Obra.
Entrega na BE. O melhor texto será premiado.



A EQUIPA DA BE ( Carlos Cotter, Graça Machaqueiro, Mª Emília Miranda, Mª dos Anjos Fernandes, Mª Piedade Carvalho)

DIA INTERNACIONAL DA BIBLIOTECA ESCOLAR




CONCURSO
Com o TEMA:
”BIBLIOTECA ESCOLAR-UMA VISÃO PANORÂMICA”,
comemora-se a 25 de Outubro, o Dia Mundial das Bibliotecas Escolares.
 Gostas da tua biblioteca?
 Gostavas de a mostrar a outros alunos espalhados pelo mundo?

A BE da Escola Secundária com 3º ciclo de Ferreira Dias lança um desafio, para este dia:
--- Envia, (até dia 30 de Outubro) uma foto da tua Biblioteca, com uma frase, para o email:
bbteca@gmail.com
--- Indica também o teu Nome, Número e Turma.


--- O melhor Trabalho será premiado.

DIA do NOSSO PATRONO

José do Nascimento Ferreira Dias Júnior, Lisboa 11 de outubro de 1900 - 19 de novembro de 1966, foi um engenheiro português considerado o mentor do setor elétrico nacional. Grande impulsionador da industrialização do país foi ministro da economia entre os anos de 1958 e 1962.
Em 1918 concluiu o Curso Liceal (secção de ciências, no Liceu Camões em Lisboa) e seis anos mais tarde terminou, com elevada classificação, os cursos de Engenharia Eletrotécnica e de Engenharia Mecânica, no Instituto Superior Técnico. Em 1928 iniciou a sua atividade como professor no Instituto Superior Técnico, 1.º Assistente da cadeira de Máquinas Elétricas, tendo depois regido as cadeiras de Teoria da Eletricidade, de Corrente Contínua e de Corrente Alternada.
Ferreira Dias dedicou apaixonadamente a sua vida ao ensino e ao desenvolvimento industrial e económico do País, nomeadamente no âmbito da eletrificação nacional. Compreende-se, assim, a homenagem que lhe foi prestada ao atribuir-se o nome do Eng. Ferreira Dias, no ano de 1971, à Escola Industrial e Comercial de Sintra. Quando da construção do edifício da escola o Eng. Ferreira Dias era Ministro da Economia, tendo sido um dos responsáveis governamentais pelo nascimento da Escola Industrial e Comercial de Sintra e um dos impulsionadores, na década de 40, dos cursos de Formação de Serralheiro e Formação de Montador Eletricista.
Em 1991 Ferreira Dias foi recordado com saudade por uma homenagem que teve a iniciativa e patrocínio da EDP, do Metropolitano de Lisboa, da Universidade Técnica de Lisboa (IST e ISEG) e da Ordem dos Engenheiros. Do programa de iniciativas destacaram-se a inauguração do Auditório Ferreira Dias no Museu da Eletricidade, o lançamento do livro “IN MEMORIAM J. N. Ferreira Dias Jr., uma sessão pública de homenagem, a reedição do Volume I da obra “Linha de Rumo – Notas de Economia Portuguesa” e edição do Volume II que o autor não chegou a publicar.
Também a Escola Secundária de Ferreira Dias o homenageou, nas comemorações do 25º aniversário da escola, ao realizar uma sessão solene de homenagem (1984-11-16), com a presença da Sra. Elisa Ferreira Dias, esposa do homenageado e o descerrar do busto no átrio principal do edifício da escola.

NOBEL da PAZ 2011


O Prémio Nobel da Paz de 2011 foi atribuído a três mulheres: à presidente liberiana Ellen Johnson Sirleaf, à militante liberiana pela paz Leymah Gbowee e à iemenita Tawakkul Karman, ativista da chamada Primavera Árabe. O anúncio foi feito esta sexta-feira, em Oslo, pelo comité Nobel norueguês.
As três mulheres foram "recompensadas pela sua luta pacífica para a segurança das mulheres e dos seus direitos em participar nos processos de paz", disse o presidente do comité Nobel norueguês, Thorbjoern Jagland, no “site” oficial.
"Não podemos conceber a democracia nem uma paz duradoura no mundo, sem que as mulheres tenham as mesmas oportunidades que os homens, para influenciar a sociedade a todos os níveis", referiu o responsável.
A "Dama de Ferro" da Libéria
Ellen Johnson Sirleaf, com 72 anos, economista formada em Harvard, mãe de quatro filhos e avó de oito crianças, trabalhou para as Nações Unidas e para o Banco Mundial.
Após ter feito história em 2006 ao assumir a presidência da Libéria e ao tornar-se a primeira Presidente eleita em África, viu agora reconhecida a sua luta pela paz no país e por uma atividade política totalmente transparente.
A "Dama de Ferro" como é conhecida, tem no centro da sua política a luta contra a corrupção e a busca de profundas reformas institucionais naquela que é a mais antiga República da África subsaariana, fundada em 1822.
Ellen vai recandidatar-se às eleições presidenciais, que acontecem já para a próxima semana na Libéria.
Gbowee: A militante pacifista
Leymah Gbowee é uma militante pacifista que lutou pacificamente para pôr fim às guerras civis que decorreram na Libéria até 2003.
Esta militante, conhecida pela "guerrilheira da Paz", fez da oração o mote da luta pela paz. Criou o movimento de oração, que ganhou grande importância no conflito que decorreu de 1989 a 2003. A oposição foi de tal forma, que o grupo de mulheres da "guerrilheira da paz", obrigou Charles Taylor, presidente da altura, a associá-las às negociações de paz.
"Gbowee é mais do que corajosa, dominou a tempestade Charles Taylor, obrigando-o a ir para a paz numa altura em que a maioria de nós, homens, fugíamos para salvar as nossas vidas”, referiu à AFP Nathan Jacobs, um liberiano de 45 anos.
A ativista da Primavera Árabe
A iemenita Tawakkul Karman, 32 anos, jornalista e mãe de três crianças, foi uma das figuras emblemática, no Iémen, país conservador onde as mulheres não têm expressão política.
Karman foi uma das responsáveis pelo levantamento popular, que ocorreu em janeiro deste ano, contra Ali Abdullah Saleh, Presidente do Iémen.
A jornalista, que criou em 2005 o grupo "Mulheres Jornalistas sem correntes" - "Women Journalists Without Chains", em inglês - esteve por detrás das manifestações de estudantes que deram início ao movimento de protesto este ano, acabando por ser detida no final de janeiro.
"Este prémio é uma vitória para a revolução e para o caráter pacífico desta revolução", salientou Karman à AFP.

NOBEL da QUÍMICA 2011


O Prémio Nobel da Química foi atribuído ao israelita Daniel Shechtman, do Instituto Technion, em Haifa, Israel, “pela descoberta dos quasi-cristais”, anunciou em Estocolmo, a capital sueca, o comité Nobel.

Dan Shechtman (n. Telaviv, 1941) ficou conhecido por ter descoberto os quase-cristais em 1982, o que lhe valeu o prêmio Wolf em 1999. A descoberta dos quase-cristais rompeu um paradigma na cristalografia.
Os quasi-cristais consistem em átomos que se combinam para formar estruturas geométricas - triângulos, retângulos, pentágonos etc. - que se repetem num padrão. Mas, ao contrário do que acontece nos seus "parentes normais", o padrão dos quasi-cristais não se repete em intervalos regulares

05/10/2011

PEÇA DO MÊS DE SETEMBRO – 2011

PINTURA

Pintura mural, inventariada com o número ME/401754/146, pertencente à Escola Secundária com 3º ciclo de Ferreira Dias,
Trata-se de uma pintura mural executada por António Soares em 1964, sobre um painel fixo à parede. Encontra-se profundamente integrada na arquitetura da escola e no espírito da época.
Ao centro temos uma figura feminina, com vestes brancas e uma criança sem roupa aos ombros. Esta criança segura
uma placa onde se pode ler "Escola Técnica/ Sintra Cacém". Ao lado desta, encontra-se uma figura masculina, de mais idade, que tem nas mãos um livro.
Do lado esquerdo e direito estão, respetivamente, cinco jovens do sexo masculino e do sexo feminimo, que hasteiam, bandeiras com símbolos alusivos aos vários cursos técnicos lecionados na escola.
A Escola Secundária com 3° Ciclo de Ferreira Dias teve a sua origem na Escola Industrial e Comercial de Sintra, criada 1959. O edifício inicial, onde se encontra a referida pintura, não sofreu grandes modificações desde a sua criação.
O autor da obra, Mestre António Soares (1894 - 1978), viveu numa época em que se começam a afirmar em Portugal novas correntes estéticas, ligadas ao modernismo, a par do naturalismo. Não teve qualquer tipo de formação académica e iniciou-se na vida artística através da ilustração. Destacou-se igualmente nas áreas da arquitetura, decoração e cenografia. No âmbito da pintura mural, podemos destacar as pinturas no café lisboeta, A Brasileira.
Caracteriza-se por um estilo que lembra Columbano, com grande interesse pela figura e pela sensibilidade e emoção que consegue transmitir. Participou em várias exposições
internacionais, entre 1959 e 1967.