30/10/2013

Dia Internacional das Bibliotecas Escolares

0utubro: Mês Internacional das Bibliotecas Escolares

   A ideia original para celebrar o Dia Internacional da Biblioteca Escolar partiu da Doutora Blanche Woolls, na altura Presidente da International Association of School Librarianship (IASL) – Associação Internacional de Bibliotecas Escolares, na Austrália, e foi comemorado pela primeira vez a 18 de Outubro de 1999.
   Posteriormente, em substituição do Dia Internacional da Biblioteca Escolar, a IASL criou o “Mês Internacional da Biblioteca Escolar” que será celebrado no mês de outubro de cada ano. Esta alteração foi aprovada pelo Comité da IASL em Dezembro de 2007.
    O objetivo é realçar as bibliotecas escolares de todo o mundo e valorizar o seu papel e a sua importância na educação das crianças e jovens.
    James Henri (presidente da IASL) afirmou “O Dia Internacional da Biblioteca Escolar terá outra dimensão. De facto, torna-se o Mês Internacional da Biblioteca Escolar. Isto significa que se pode escolher o dia, a semana ou mesmo todo o mês com atividades dedicadas à biblioteca escolar e a toda a comunidade”.
A comemoração é sempre na última segunda feira do mês de outubro. Este ano, é dia 28.
   A Ferreira Dias/Biblioteca Escolar, no âmbito das Comemorações do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, propõe dois tipos de atividades, para realçar a importância da biblioteca nas aprendizagens.
Haverá prémios para cada ano de escolaridade e por modalidade.
       
        As modalidades a concurso são:
7º, 8º, 9º anos: Peddy-Paper na BE.  
- 10º, 11º, 12º anos: Pequeno texto lúdico-imaginativo sobre a BE.

No âmbito da comemoração do Dia Internacional das Bibliotecas Escolares foram selecionados os alunos vencedores das modalidades do concurso:

“PEDDY-PAPER” NA BIBLIOTECA

1º Prémio: Flávio Martins, 7º E, nº 10
2º Prémio: Victória Cusinier, 9º A, nº 29
3º Prémio: Bruna Rodrigues, 7º F, nº 3


“ E SE EU FOSSE UMA BIBLIOTECA?”

1º Prémio: José Gaspar Aragão, 12ºC5, nº 23
2º Prémio: Carla Coutinho, 12ºE, nº 4
3º Prémio (exequo): Carolina Ribeiro, 10º L1, nº 10 e Rodrigo Graça, 11º E, nº 28

Parabéns aos vencedores e a todos os participantes!

A entrega dos prémios será no dia 5 de Novembro, pelas 10 horas, na Biblioteca. Agradece-se, desde já, a presença dos premiados.

Dia Internacional das Bibliotecas Escolares

“ E SE EU FOSSE UMA BIBLIOTECA?”

1º Prémio: José Gaspar Aragão, 12ºC5, nº 23

Texto Vencedor:

Ser uma biblioteca consiste            
Em assumir várias formas de vida
Pegar em quase tudo o que existe
Para construir pontos de partida.

Poderia assumir-me como árvore na Primavera
Com ramagens tão verdes e extravagantes
Com folhas distribuídas pelos ramos
Assim como os livros estão pelas estantes.

Como a terra é penetrada pela raiz
Os livros penetram a mente humana
Para cada um de nós ser juiz
Olhando e julgando tudo de forma mais mundana.

Como árvore sacrificaria a minha existência
Só para me transformar em objeto de leitura
Cortando assim meu tronco, minha essência
Só para transmitir em formato de papel, a cultura.

Poderia ser constelação como a Ursa Maior
Sendo cada livro uma estrela cintilante
Iluminando tudo ao meu redor
Deixando cada mente mais brilhante.

Seria fogo, ar, terra e mar
Para que os humanos criassem de mim dependência
Para que todos me pudessem valorizar
Vendo em mim meio de sobrevivência.

Inspirador como o ar ou uma musa da poesia
Seria fogo da paixão de um romance
Cultivado como a terra ou um livro de filosofia
Misterioso como o mar ou livro de suspense.

Tal como o Sol ilumina o ser
O livro ilumina as mentes
Mostrando-nos outras formas de viver
Tornando-nos seres mais inteligentes.

Se fosse uma biblioteca
Seria um poço de cultura e imaginação
E se os meus dedos fossem livros
A todos eu daria a mão.

Dia Internacional das Bibliotecas Escolares

“ E SE EU FOSSE UMA BIBLIOTECA?”

2º Prémio: Carla Coutinho, 12ºE, nº 4

     Sou um ser humano, tenho o poder de fazer coisas maravilhosas, consigo acelerar a frequência cardíaca daqueles que me amam.
     Tenho emoções variadas e desperto emoções em outros seres humanos, mas isso não me basta!
     Quero ser feiticeira, como uma Biblioteca, ser capaz de enfeitiçar todos os que lá entram e se deixam embrulhar nos muitos saberes que uma Biblioteca pode partilhar.
     Quero ser Biblioteca, para que quem entre em mim se sinta perdido, para encontrar o calor dos apaixonados, sentir o desassossego de livros esquecidos e solitários, que nas minhas prateleiras me desinquietam.
     Eu quero ter a emoção, verdadeira e sincera, ao transmitir o conhecimento aos que me procuram, aos que me exploram. Aos que se constroem com as minhas obras, eu quero dar sem receber.

     Eu apenas quero ser…Biblioteca!

Dia Internacional das Bibliotecas Escolares

“ E SE EU FOSSE UMA BIBLIOTECA?”

3º Prémio: Carolina Ribeiro, 10ºL1, nº10

     Se eu fosse uma Biblioteca, seria uma daquelas bem antigas, onde tudo é gigante. O teto estaria bem lá no cimo das cabeças de quem lá passasse. Teria poucas janelas. Uma grade no teto, de forma circular, talvez; por onde me seriam ditos os segredos da luz solar, em verso e prosa. Estaria repleta de velas, uma em cada mesa, ao lado de uma pena e de um pequeno recipiente, onde quem me visitasse pudesse escrever.
     Guardaria estórias entre tábuas paralelas, assim como somas, subtrações, pequenos risos, pequenas lágrimas.
     Guardaria os tesouros da Terra.
     Registaria a minha própria civilização e, claro, seria extremamente cultural.
     Em dias mais tristes, teria o apoio e consolo das minhas melhores amigas: as palavras. As páginas seriam folheadas em mim, e assim seria a mais sábia de todas.
     Teria brilho e magia, oh sim, muita magia, por ter o romance de alguém. Teria também páginas de rostos do meu ser.
     Seria feliz, sim! Forte, vaidosa, corajosa e plena, muito realizada e sempre pronta a deixar desvendar os meus segredos, aos pequenos ou grandes corajosos, que os procurassem e os quisessem saber!

3º Prémio: Rodrigo Graça, 11ºE, nº28

Se eu fosse uma Biblioteca… em sonhos voaria.
     Os livros seriam a minha esperança adormecida mas nunca esquecida. Neles depositaria tudo o que sou, tudo o que pretendo, tudo o que ambiciono. Demonstrá-lo-ia a quem me quisesse ler.Com calor, numa tarde de verão, nas minhas aconchegantes cadeiras cobertas por um manto de pequenos meteoritos; ler-me-iam mas nada de mim perceberiam… assustar-se-iam com tamanha confusão e sofrimento. Cansar-se-iam rapidamente e deles, a vontade de respirar apoderar-se-ia.
     Uma suave brisa percorreria nesse momento pelos seus pescoços, um arrepio no corpo, uma vontade de ficar. Sentir-nos-íamos confortáveis uma outra vez. Persistentes, como só nós sabemos ser, abriríamos um outro livro, uma outra página.
     Iniciamos agora uma nova viagem… uma viagem diferente!
     Recostas-te no que lês, sentes-te confortável com o que te ofereço.
     O tempo não parou, e os inquietos raios de sol que anteriormente adormeciam no calmo chão de madeira, estavam agora esquecidos, não queriam aparecer.
     O silêncio, ensurdecedor dos meus pensamentos, refletia-se na tua expressão. Nada mais importava! Eras tu, leitora dos meus contos de fadas, e eu, Biblioteca de velhas ambições, velhos pensamentos, velhas mágoas.
     Anoitecera. Tu não querias parar. De mim, restavam ainda, duas prateleiras de quem eu sou, de quem eu quero ser, de quem nunca serei.
     O teu querer pelo saber era notável, nele revejo todo o esforço de uma vida!
     O dia em ti acabara. Os livros para ti sorriram, tu em mim adormeceste.


15/10/2013

VER E ESCREVER


ícones culturais que não precisam de palavras significantes para expressarem o significado, mesmo sem a semiótica Saussurriana.
Aqui está representada uma tumba e convém não nos desagradarmos muito por quem debaixo dela mora agora.
Até porque, com o exemplo dos outros, que foram passado e só memória são, vamos antevendo o nosso, talvez sem passado de remonta e falida memória. Mas ainda cá estamos!
Sinais dos tempos. As urbes artificiais desapareceram, e não restou alternativa ao engenho e arte de procurar o deserto para depositar os que já não têm préstimo. Restou um sinal muito ténue de humanidade (humanista?), preservando o que já não vive, de coiotes e outros animais de rapina. Porque desses, há agora muitos….
No entanto, não pensem que podem escapar à mentira humana. Será aquilo um cenário hollyoodesco? Será mesmo uma lápide em homenagem a alguém sem nome?
E se for o esconderijo para um psicopata manter em ‘vida artificial’ as suas vítimas? Andará Haniball à procura de Clarice?
Não se deixem enganar, quando prestam homenagem ao Soldado Desconhecido, há uma lamparina e marchas e homens hirtos que nos olham fartos de ali estar (cá fora, entenda-se…).
Consta que Jesus, quando estava aborrecido dos homens ia até ao deserto. Orava, pensava, com certeza.
Consta que I. Kant quis ter em si a Lei Moral e, por cima de si, o céu estrelado.
O céu aqui está, não se vêm estrelas, mas para que queremos a imaginação?


Foto: Prof. Osvaldo Castanheira
Texto: Maria dos Anjos Fernandes

11/10/2013

DIA do DIPLOMA do 12º ANO

             Decorreu no passado dia 27 de setembro, ao final da tarde, a cerimónia de entrega dos Diplomas aos alunos finalistas do Ensino Secundário. Foram distinguidos os dois melhores alunos, um do ensino regular e outro do ensino profissional.
Foram também entregues os Certificados de Excelência, Valor e Assiduidade e os prémios relativos aos concursos de Matemática. A audiência foi brindada com a audição do Hino da Escola, com a atuação do grupo de dança 'Designart', de um espetáculo de música orgânica e de um show musical por um DJ. Todos estes talentos são ou foram alunos da nossa escola Ferreira Dias. 
Na mesa de honra estiveram presentes a Direção da escola, a Presidente do Conselho Geral, Representantes das Estruturas de Coordenação Pedagógica, o Presidente da Associação de Pais e EE's e a Representante da Associação de Estudantes. Curiosidade sobre um Prémio de incentivo simbólico: o Presidente da A.P. e EE's ofereceu a sorteio 50€ que alegraram o finalista 'sortudo' a quem coube a sorte de estar presente. E assim aconteceu uma cerimónia institucional, mas simples, despretensiosa, que a todos deixou contentes. Parabéns a todos e muito boa sorte para os nossos alunos. Sempre da Ferreira....









































02/10/2013

CERIMÓNIA PÚBLICA DA TOMADA DE POSSE DO NOVO DIRETOR, PROFESSOR ANTÓNIO MARQUES

Decorreu, no passado dia 19 de setembro, a cerimónia pública da Tomada de Posse do novo Diretor, Professor António Marques.
Esta cerimónia contou com a presença de várias entidades autárquicas, incluindo o Vice Presidente da C. M. de Sintra, Dr. Marco Almeida, para além vários funcionários e professores (alguns deles já aposentados).